Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Bares dos hospitais proibidos de vender doces e salgados

28 dez, 2017 - 07:32

As instituições de saúde publicas têm ate ao dia 30 de Junho para se adaptarem.

A+ / A-

A partir de 30 de Junho de 2018, os bares dos hospitais e centros do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão proibidos de vender croquetes, rissóis, chamuças, bolos, snacks, doces e refrigerantes.

As alternativas passam por leite, iogurtes, chás, sumos de fruta, saladas, sopas e pão de mistura.

Segundo, o “Jornal de Notícias” o despacho é publicado esta quinta-feira em “Diário da República” e as instituições de saúde pública vão ter seis meses para implementar a medida.

Os bares vão igualmente deixar de poder vender águas aromatizadas, bebidas energéticas e bebidas com cola ou estrato de chá, guloseimas tipo rebuçados, caramelos, pastilhas com açúcar, gomas, snacks doces ou salgados, designadamente tiras de milho, batatas fritas e pipocas (doces ou salgadas).

O despacho, que proíbe também, nos novos contratos, a venda de chocolates em embalagens superiores a 50 g, chocolates com recheio, bebidas com álcool e molhos como ketchup, maionese ou mostarda.

Também passa a ser obrigatório ter sempre água potável gratuita nestes espaços.

Numa primeira fase, o Ministério da Saúde proibiu a venda de alimentos com alto teor de açúcar, sal e gordura nas máquinas de venda automática, mas as restrições foram agora alargadas a bares, cafetarias e bufetes.

Segundo a adjunta do director do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação saudável da Direcção-Geral de Saúde, os concessionários não se opuseram, mas receiam que estas alterações possam levar os consumidores para fora do hospital.

Já a bastonária da Ordem dos Nutricionistas concorda com a medida, mas defende que o próximo passo deve passar por promover uma campanha de educação alimentar muito forte, á semelhança do que se fez nos anos 80 quando foi criada a Roda dos Alimentos.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Lilia
    04 jan, 2018 Linda a Velha 09:53
    Infelizmente só se referendam coisas parvas. estas regras impostas do nada, só para mostrar que se fazem muitas melhorias. Eu trabalho num hospital e neste caso, estou a pensar mudar para trabalhar numa pastelaria. Isto é o que se chama "fazer um edifício mas retirar-lhe a chaminé para ninguém ver se se cozinha" Boa! de facto só mesmo pelo clima é que isto vale a pena e mesmo assim parece ser de carácter temporário.
  • Filipe
    28 dez, 2017 évora 12:59
    Não é isso que provoca a obesidade , é o sentar no sofá a teclar com a ponta dos dedos ! Quem tem atividade desportiva regular bem pode comer toda as máquinas de doces que anda mirrado na mesma e tem saúde ! Por vezes , em fraqueza ou baixa de glicemia quando se vai fazer exames em jejum tipo análises ao sangue , precisa-se após das mesma comer algo com hidratos de carbono e agora essa gente Nazi , mete as pessoas à fome tal como nos campos de concentração Nazis !
  • Esquerda Unida
    28 dez, 2017 Largo do Rato 10:25
    Liberdade de escolha e livre arbítrio? Não se eu puder legislar sobre isso!
  • Sintra Vive
    28 dez, 2017 Sintra 09:48
    Caríssimos, e para quando noticiar que a Câmara de Sintra proibiu todo e qualquer estabelecimento da área da restauração (restaurantes, bares, tascas, etc) de operar pós meia-noite?
  • FAZ DE CONTA NO SNS
    28 dez, 2017 Lx 09:32
    À falta de outras medidas de fundo como salvar o SNS que as esquerdas unidas estão a destruir preocupam-se com estas medidas fascizóides de controlar o que queremos comer...Nem a Venezuela do camarada Maduro, o ditador do agrado do PCP e do BE, faria melhor. Não há problema pois os médicos, enfermeiros e outros profissionais começarão a vir cá fora do perímetro hospitalar comer uma bola de Berlim e beber um sumo e lá se vai a produtividade...País do faz de conta este....
  • DR XICO
    28 dez, 2017 LISBOA 09:00
    Fundamentalismos parvos, esta ideia deve ter sido de algum secretário de estado que está gordo como um vitelo. E que vai aos hospitais e não está doente pode ir ver um pacinente internado tb tem de comer tofu, com ervas aromáticas em crosta de casca de batata. Isto serve par desviar as atenções da vigarice da lei do financiamento dos partidos.
  • CS
    28 dez, 2017 VC 08:56
    Infelizmente certos governantes gostam destes tiques da ditadura. Pelos vistos estes locais, apenas por serem do Ministerio da Saude, passam a ser um pais diferente. Nao seria mais logico promover a comida mais saudavel, colocando-a em destaque, praticando preços acessiveis, publicitando os pontos negativos do sal e do açucar, etc, mas deixando a cada um a liberdade de escolha?

Destaques V+