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Um plano nacional “inovador”: usar o fogo a favor da floresta

29 dez, 2017 - 11:35

Programa Nacional de Fogo Controlado vai limpar 10 mil hectares florestais.

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O Programa Nacional de Fogo Controlado (PNFC) arranca esta sexta-feira, com o objectivo de limpar 10 mil hectares de floresta em todo o país.

O secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, explicou à Renascença que o plano consiste em queimadas controladas em áreas circunscritas.

“É a primeira medida que se concretiza no terreno da reforma florestal. O que pretendemos com este plano nacional é usar o fogo a favor da floresta: limpar os matos nas zonas críticas e devidamente escolhidas”, afirma.

Miguel Freitas, que fala de “acção inovadora em Portugal”, revela ainda que numa primeira fase esta prática vai começar a ser aplicada no Centro e Norte, para depois ser estendida todo o país.

O que é o fogo controlado? “Temos a escolha de áreas muito circunscritas, uma acção técnica muito especializada, em ambiente muito controlado, para que o fogo não fuga.”

O programa tem definida uma área prioritária de cerca de 50 mil hectares para fazer fogo controlado nos próximos dois anos e meio, em áreas não ardidas, referiu o secretário de Estado das Florestas, acrescentando que os actuais cerca de 100 técnicos credenciados para fazer fogo controlado são insuficientes para as necessidades, pelo que o Governo tem "a intenção de qualificar mais técnicos no futuro".

“Neste momento, fazíamos uma média de 1.500 hectares por ano de fogo controlado”, indicou o governante. Por isso, o PNFC vai reforçar o uso desta técnica de limpeza das florestas nacionais para a prevenção dos fogos.

As comunidades intermunicipais, autarquias e produtores florestais podem, a partir desta sexta-feira e até 23 de Janeiro, candidatar-se ao PNFC, que disponibiliza 120 euros por hectare para a limpeza da floresta através do fogo.

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  • Perguntador
    30 dez, 2017 Portugal 14:58
    Se é dito que os fogos são nocivos para os terrenos e provocam danos na qualidade das terras (exemplo deficit de nutrientes como consequência de falta de sustentação e escorrencías em futuras chuvas), expliquem-me qual a grande vantagem deste método. Não entendo este "ovo de Colombo" ou porque o processo é apresentado como a solução "inteligente". Acho que faltam melhores esclarecimentos técnicos para se perceber o que diferencia o fogo "acidental" do processo "controlado" no que toca a reflexos para os terrenos. Querem desenvolver o tema? Ou este artigo é apenas publicidade a quem tem este negócio?
  • fanã
    29 dez, 2017 aveiro 18:36
    Mas............não foi o que fizeram até agora ????????????............carbonizaram vegetação , fauna , destruíram o ecossistema . e pretendem recidivar ????.....estamos num País de LOUCOS !
  • DESCOBERTA A PÓLVORA
    29 dez, 2017 Lx 12:45
    Mas que grande novidade esta... já se faz em Portugal pelos Bombeiros há bué de tempo.É só manipulação dos xuxas...Depois dos 106 mortos no seu curriculum vitae o pantomineiro do kamarada Kosta veio dizer que descobriu a pólvora...

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