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Sindicato de Médicos apela à abertura imediata de concurso para recém-especialistas

09 jan, 2018 - 07:37

Mais de 700 médicos de diversas especialidades esperam colocação no Serviço Nacional de Saúde, alguns desde Maio.

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Uma situação "incompreensível”, diz o presidente do Sindicato Independente dos Médicos. O SIM apela ao ministro da Saúde para que proceda à "imediata abertura dos concursos" para os médicos recém-especialistas que concluíram o internato médico em 2017.

Num ofício enviado ao ministro da Saúde, o SIM adianta que mais de 700 médicos recém-especialistas das mais diversas especialidades da área hospitalar e de saúde pública aguardam, a maioria desde Maio de 2017, pela abertura de concurso para os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Recordando que o concurso já deveria ter sido aberto em maio ou junho do ano passado, esta estrutura sindical apela "mais uma vez" para a sua imediata abertura.

"É incompreensível que numa altura de caos nos serviços de urgências, estes médicos especialistas não estejam já colocados nos hospitais em que fazem mais falta, suprindo a carência de médicos que se verifica em inúmeros hospitais", refere o ofício, assinado pelo secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha.

Segundo o sindicato, são vários os recém-especialistas que decidem fazer cessar o seu contrato de médicos internos nos estabelecimentos do internato e optam pelo sector privado ou pela emigração devido a esta "espera prolongada".

"A inacção de vossa excelência e das estruturas que tutela sobre esta matéria é assim directamente responsável pelo agravamento do défice de recursos humanos que se verifica em todo o SNS. De facto, centenas de médicos recém-especialistas poderiam estar já colocados desde há vários meses nos estabelecimentos do SNS", sublinha ainda o SIM no ofício enviado ao ministro Adalberto Campos Fernandes.

Comentários
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  • Kali
    09 jan, 2018 Lisboa 14:44
    Falta saber quanto tempo de -espera prolongada -foi nos últimos anos.Emigrarem ou irem para o setor privado serão uma minoria que nos tempos atuais é uma realidade.Aliaz entre estarem no Porto,Lisboa ou Coimbra etc a serem deportados para o interior do País é preferível gozar o clima e meios disponiveis das grandes cidades onde há tudo do q ir para o meio do nada.Quem sai do litoral fica a 30 anos de atraso civilizacional.
  • pois é
    09 jan, 2018 12:52
    já há mais médicos em Portugal que a média da OCDE. E todos os anos são contratados aos magotes para dentro do SNS. Qualquer dia (se é que não é já) são demais em certos hospitais... Mas claro que assim é que é bom : dá para irem à vez para a privada na boa
  • DR XICO
    09 jan, 2018 LISBOA 12:23
    No tempo do tio Passos é que era bom, nem havia gripe éramos todos saudáveis, vivíamos felizes os médicos eram ricos e tudo, enfim que saudades que o povo tem desse tempo. Estes tipos estão a dar tudo aos pobres que nojo de governo, daqui a pouco já nem há classes, um horror. Ainda bem que a câmara de Cascais nos vai baixar o IMI dos palacetes é que assim estava a ver que este ano não iamos para Ibiza mostrar o barquito de 20m novo.

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