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Uma conquista dos pequenos livreiros. Para o ano, livros escolares são por “voucher"

09 jan, 2018 - 07:41

Depois de mais de um ano de protestos, os representantes do sector foram recebidos pelo Governo. Agora, querem ver se as promessas vão ser cumpridas.

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No próximo ano lectivo, a oferta de manuais escolares vai ser feita através de um sistema de “vouchers” entregues aos pais. O Ministério da Educação aceitou a proposta dos pequenos livreiros, que se queixam de que os agrupamentos escolares estavam a fazer compras apenas nas grandes superfícies.

A medida foi transmitida pela tutela num encontro com representantes do sector, na segunda-feira.

“Estamos satisfeitos, mas só poderemos estar mesmo quando virmos que vai mesmo ser assim. Não somos desconfiados, mas é melhor ter um pé atrás”, afirma à Renascença José Augusto Baía, um dos livreiros presentes na reunião.

Os pequenos livreiros queixam-se de que a compra de grandes lotes dos manuais escolares oferecidos pelo Estado deixa de fora o comércio local e dizem que muitas livrarias já tiveram de fechar por esse motivo.

José Augusto Baia, porta-voz do grupo que se encontrou com o Governo considera por isso que a decisão agora tomada vai beneficiar milhares de livreiros de todo o país.

Comentários
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  • Bule Micalli
    09 jan, 2018 Sintra 09:41
    Mais que tudo, há que rever a dimensão física dos livros escolares actuais. Cadernos enormes, carregados de desenhos e fotografias, muitas delas sem grande interesse pedagógico. Basta comparar, por exemplo, um livro de exercícios de Matemática de "Palma Fernandes", com um dos livros actuais, para a mesma matéria. Ocupam, os antigos, metade do volume, tendo assim metade do peso. É por aqui que conseguem que as crianças não carregam a excessiva carga de livros nas suas mochilas. O nosso Governo deveria estar atento e conduzir à correcção da aberração existente neste domínio, já que aos senhores livreiros só interessa o lucro.
  • Luís Pedro Silva
    09 jan, 2018 Granja do Ulmeiro 09:39
    Sim a ideia na teoria até parece ser boa faltando só o Estado dizer em quanto tempo reembolsa os vouchers aos pequenos livreiros.

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