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Caso IURD. Marques Vidal não detectou irregularidades em processo de alegadas adopções ilegais

12 jan, 2018 - 14:52

Nota da PGR confirma que Joana Marques Vidal foi alertada para irregularidades, no caso das alegadas adopções ilegais na IURD, mas não foram detectados indícios nesse sentido. Nada deixará de ser investigado, garante a nota.

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A Procuradoria-geral da República (PGR) confirma que Joana Marques Vidal foi alertada para irregularidades, no caso das alegadas adopções ilegais na IURD, mas garante não terem sido detectado indícios nesse sentido.

Numa nota enviada à comunicação social, esta sexta-feira, a PGR reafirma que nada deixará de ser investigado para apurar os factos e eventuais responsabilidades dos magistrados, numa reacção à noticia avançada pela TVI, dando conta que Joana Marques Vidal poderia ter travado adopções ilegais.

Na nota, são revelados alguns dados novos sobre a intervenção de Marques Vidal, quando exerceu funções no Tribunal de Família e Menores de Lisboa, entre 1994 e 2002, e é indicado, também, que a PGR não deixará de pronunciar-se sobre os resultados deste inquérito/auditoria.

O comunicado começa por sublinhar que, durante uma parte desse período, "foi localizada a intervenção" da actual procuradora "num processo de confiança judicial respeitante a crianças que são mencionadas nas noticias sobre alegadas adopções ilegais".

É igualmente assumido que, no decurso do processo, e para averiguar situações eventualmente menos claras para que tinha sido alertada, Marques Vidal requisitou os autos para um estudo mais aprofundado. Neste período, a actual Procuradora Geral procedeu, igualmente, à consulta de outros processos relacionados com as mesmas crianças, nos quais não teve intervenção.

A nota prossegue, concluindo que, "da análise dos elementos constantes destes processos tutelares (...), não resultaram quaisquer factos que confirmassem o alerta recebido".

Também não se inferiu "qualquer circunstancia menos clara das diligências realizadas", sendo que este processo de confiança judicial foi concluído em 2001.

A nota indica ainda que a actual Procuradora-geral cessou as funções que desempenhava em Outubro de 2002, não tendo tido conhecimento de factos constantes de uma carta enviada ao tribunal em 2003 que, recentemente, foi noticiada e que veio a ser considerada no processo de adopção, no qual Joana Marques Vidal não teve intervenção.
Comentários
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  • Verdade
    14 jan, 2018 Guarda 09:52
    Já não acredito em mais ninguém, não dá mais para acreditar na nossa justiça porque tem pessoas altamente desclassificadas, CORRUPTAS, DUMA FALTA DE ÉTICA, COM ATITUDES DEGRADANTES...
  • Filipe
    13 jan, 2018 évora 13:36
    Não interessava detetar nada , como hoje , existem processos que ficam escondidos por interesse e outros que fazem uma tempestade num copo . Mas esta senhora está já de saída , mas é porque quer ir para a Europa trabalhar ! Agora querem dar a ideia de afastamento político para saírem do Marquês de cabeça erguida quando a realidade indica outra porcaria feita por esta senhora e discípulos !
  • padeiro
    13 jan, 2018 mafra 12:18
    Cuidado minha Senhora, os poderosos estão a tentar arranjar-lhe caldeirada! Nem outra coisa era de esperar!
  • otario
    12 jan, 2018 lixa 15:51
    Como é que alguem que nao consegue ver argumentaçao bacoca incompetencia mediocridade falsidade na sua casa conseguiria ver algum tipo de irregularidade neste processo. ja agora onde fica segredo justiça?nao tenho ninguem que me empreste 10 mil euros para arranjar a minha casa
  • Sai palha
    12 jan, 2018 Lisboa 15:12
    Não detectou? Mas houve? Em que ficamos?

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