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Incêndios: Três meses após os fogos, ainda há aldeias em vários concelhos sem rede fixa

13 jan, 2018 - 09:59

Três municípios do distrito de Coimbra (Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra) e quatro do distrito de Viseu (Tondela, Vouzela, Carregal do Sal e Oliveira de Frades) confirmaram que há aldeias que continuam sem qualquer acesso à rede fixa. Altice promete resolver o problema.

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Três meses após os incêndios de 15 de outubro, há ainda várias aldeias e zonas em perímetro urbano onde não há acesso à rede fixa ou à internet, prevendo a Altice repor totalmente os serviços "a muito breve trecho".

Contactados pela agência Lusa, três municípios do distrito de Coimbra (Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra) e quatro do distrito de Viseu (Tondela, Vouzela, Carregal do Sal e Oliveira de Frades) confirmaram que há aldeias que continuam sem qualquer acesso à rede fixa, havendo ainda problemas nas comunicações nas vilas de Oliveira de Frades e da Pampilhosa da Serra.

"Continua a haver falhas na rede da Pampilhosa da Serra. A Altice terá dito que iria resolver tudo até ao dia 15, mas não estou certo de que tal aconteça. Continuamos com falhas em muitas povoações e até na vila e na zona industrial", afirmou o presidente da Câmara, José Brito, frisando que já recebeu queixas de vários empresários que "não têm forma de enviar e-mails ou fazer movimentos comerciais".

No distrito vizinho de Arganil, também "há várias freguesias e aldeias (muitas) sem ligação", disse à agência Lusa o presidente da Câmara, Luís Paulo Costa, referindo que a Altice se comprometeu "a ter tudo ligado até ao final de janeiro".

Em Góis, o problema também se verifica.

"Demos uma volta pelas aldeias, na altura do Natal, e as únicas críticas que ouvi foi a desilusão com a rede fixa", contou à Lusa a presidente do município, Lurdes Castanheira, referindo que o problema afeta a União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal.

As reclamações quanto às falhas na rede fixa são "sistemáticas", frisou, sublinhando que a população afetada é maioritariamente idosa.

Os problemas nas comunicações continuam a sentir-se também em concelhos do distrito de Viseu.

Em algumas povoações do concelho de Tondela verificam-se "fortes constrangimentos no acesso à internet e ao telefone", de acordo com o município, e no de Oliveira de Frades há "muitas áreas que ainda não sofreram intervenção".

"Mesmo no centro da vila, ainda não existe acesso às telecomunicações, sendo que a população (particulares e coletivos) sentem impacto no seu quotidiano para solucionar as suas necessidades", referiu à Lusa fonte da Câmara de Oliveira de Frades.

Também nos concelhos de Vouzela e de Carregal do Sal há ainda problemas de comunicações por resolver.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a Altice prevê "que a reposição total dos serviços esteja feita a muito breve trecho", explicando que a operação foi dificultada pela tempestade Ana, "pelas condições topográficas do terreno e pela afetação dos 'stocks' (concretamente postes) da Altice Portugal, já que alguns fornecedores foram também afetados".

A Altice continua, "neste momento, com 800 operacionais em todo o país centrados nos trabalhos de âmbito da rede local, com especial incidência na rede fixa de acesso nas povoações mais remotas e isoladas", acrescentou fonte oficial da empresa.

No entanto, a empresa sublinhou que a rede física se encontra "reposta em praticamente todos os concelhos do país" afetados pelos incêndios, salientando que em algumas regiões ocorreu "uma migração de cobre para fibra".

"Releva-se ainda que a Altice Portugal anunciou que todos os concelhos afetados verão duplicada a rede de fibra no seu território", frisou a mesma fonte.

Os grandes incêndios que deflagraram a 15 e 16 de outubro em vários concelhos, atingindo especialmente a região Centro, fizeram 45 mortos e dois desaparecidos, além de 70 feridos.

Foram atingidas, na região Centro, 1.500 casas e 500 empresas.

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  • 13 jan, 2018 21:27
    No Concelho de Oliveira do hospital também Nogueira do Cravo o posto médico não tem telefone, Formarigo Carvalha e muitas mais será que pensam un pouco mas pessoas idosas?
  • Antonio Marques
    13 jan, 2018 Moimenta da serra(Gouveia) 18:50
    Em Moimenta da serra nem internet nem telefone e ja la vao 3 meses o que e uma vergonha.
  • Guilherme Silva
    13 jan, 2018 Amadora 16:07
    Aqui se vê a credibilidade deste governo.Promessas não faltam,agora concretiza-las é puro engano.Vejam os combustíveis,nunca foram tão caros.Valeu os aumentos que deram?Não. Tudo é engano.Bem à maneira de regimes totalitarios.E não poem,senão será pior.O medo de falar é notorio.A comunicação social rendeu-se ao regime de governação actual.Só bufaria os sustenta.No tempo passado a PIDE era mais eficiente,actuava no elemento principal e não tinha computadores para espiar.Agora a devassa é total.Atiram para o ar e se não acertar em as consequências são iguais à dos PIDES,estão cobertos pelo segredo de jornalista e da respectiva nomenclatura que governa.Em suma estamos numa de desorganização propositada para encobrir as mentiras e falhas da governação.Caminhamos para o caos em vários sentidos e o povo sereno.Enganar hoje é o que está a dar.Eu por mim informo-me e sei para me querem levar.Fui aumentado 10 euros e que me valeu isso se para ir trabalhar pago semanalmente mais de 10 euros.Que me valeu o aumento.E o resto na mercearia quanto pago mais,etc.Mau negócio mais valia ter ficado sem aumento.Enfim governos que baseiam sua politica na mentira,tem um fim triste.Espero que daqui algum tempo venha alguém pedir mais uns anos de sacrifício.Aliás este governo procura tudo para sacar,os combustíveis estão como estão,agora querem velocidade de 30 km para sacar, motos carta,como está não serve,sal aumenta o que leva,açúcar aumenta o que leva.Tudo para sacar mas escondem-se.Cobardes.

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