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CNIS quer entidade independente para fiscalizar instituições sociais

15 jan, 2018 - 21:10 • Teresa Paula Costa

Como “somos absolutamente a favor da transparência, da seriedade e do voluntariado, é importante que haja uma entidade independente a fiscalizar, a acompanhar, estas instituições”, defende o padre Lino Maia.

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O presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIS), o padre Lino Maia, defende a criação de uma entidade independente que fiscalize as instituições do chamado terceiro sector.

Na comemoração dos 37 anos da CNIS, os responsáveis lamentaram que alguns sectores da sociedade estejam a pôr em causa o modelo da economia social praticado em Portugal que, segundo garantem, tem saldo positivo.

À margem da sessão, o padre Lino Maia disse à Renascença que, para garantir a transparência, devia criar-se uma entidade independente que fiscalizasse as organizações.

Como “somos absolutamente a favor da transparência, da seriedade e do voluntariado,” disse o presidente da CNIS, “é importante que haja uma entidade independente a fiscalizar, a acompanhar, estas instituições.”

Na sessão comemorativa falou-se também sobre as vantagens da CNIS vir a aderir à Confederação da Economia Social Portuguesa, que será criada até ao final de Março.

Lino Maia diz que “não há desvantagens sensíveis para a adesão da CNIS.” Apesar de hoje não ter sido o momento de decidir, “parece que foi consensual que devemos estar de alma e coração com a constituição de uma confederação porque assim será uma confederação ampla, com voz, com representação, que será importante para todos”.

A comemoração dos 37 anos da CNIS realizou-se no Seminário do Verbo Divino, em Fátima.

Comentários
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  • corvo
    16 jan, 2018 abrantes 12:34
    ESTA CANTIGA É TÃO VELHA COMO O MUNDO ! estes melros cantam muito bem!
  • Bento Fidalgo
    15 jan, 2018 Agualva 21:57
    Entidade independente? Mas quem é independente nestes meios? Obrigar sim, mas é a apresentar as contas num site todos os meses, onde todos os contribuintes, ou seja todos os que dão dinheiro para essas instituições, mediante uma palavra passe que lhes seja atribuída, possam verificar as ditas contas, ou seja, as receitas e despesas. estes, sim, cada um tem o direito de verificar e fiscalizar as contas. Certamente assim não haverá desvios ou más gestões.

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