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Metro do Porto. Nova linha e prolongamento em Gaia avançam em 2019

15 jan, 2018 - 14:25

A Linha Rosa - ou Linha G - vai fazer a ligação São Bento-Cordoaria/Hospital de Santo António-Galiza/Centro Materno-Infantil-Casa da Música/Rotunda da Boavista. Em Gaia, a Linha Amarela vai estender-se de Santo Ovídio e Vila d'Este.

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Metro do Porto começa a crescer em 2019, com a criação da Linha Rosa e o prolongamento da Linha Amarela, em Vila Nova de Gaia. Os trabalhos deverão ficar concluídas em 2022.

O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, assinou, esta segunda-feira, no Porto, os contratos para os projectos de extensão de mais cerca de seis quilómetros de linha, que representam um investimento total a rondar os 290 milhões de euros.

“Seguramente, em 2022 teremos mais 5,7 quilómetros de Metro do Porto e mais sete estações”, afirmou José Mendes, após a assinatura dos contratos de elaboração dos projectos.

De acordo com o secretário de Estado, a perspcetiva é ter os projectos das duas linhas concluídos “entre Outubro e Dezembro”, lançando então o concurso da empreitada, que se espera adjudicar “no início de 2019” para começar a obra “entre Abril e Junho” do mesmo ano”.

O secretário de Estado acrescentou que 24 meses é o prazo estimado para a construção da linha Rosa (G), que vai fazer a ligação entre São Bento, Cordoaria/Hospital de Santo António, Galiza/Centro Materno-Infantil e Casa da Música/Rotunda da Boavista, no Porto.

Quanto ao prolongamento a sul da Linha Amarela, compreende a ligação de Santo Ovídio a Vila d’Este, em Gaia, numa extensão de 3,2 quilómetros e incluindo três novas estações.

“Acredito que aos 145 milhões de passageiros que usaram em 2017 o sistema de bilhética Andante (5,4% de acréscimo na procura) e aos mais de 60 milhões transportados em 2017 pelo Metro possamos acrescentar mais bastantes mais viagens”, afirmou o secretário de Estado.

Segundo o governante, esta operação deve servir para transportar “mais 33 mil pessoas, o equivalente “a uma cidade média”.

“O transporte público em Portugal é absolutamente central, razão pela qual estamos também apostadíssimos nos apoios ao nível do tarifário e incentivos fiscais”, acrescentou José Mendes.

De acordo com os contratos hoje assinados, o projecto da Linha Rosa (G) foi adjudicado ao consórcio formado pela SENER, CJC e NSE, por 1,82 milhões de euros.

O prolongamento da Linha Amarela (D) foi adjudicado às empresas LCW, Amberg Engineering e GRID, por 1,47 milhões de euros.

A Metro do Porto assinou também o contrato para a elaboração das quatro estações subterrâneas da Linha Rosa.

O documento foi assinado pelo arquitecto Eduardo Souto Moura, que terá de desenhar três das estações (Rotunda da Boavista, Praça da Galiza e Carregal/Hospital de Santo António), ao passo que o arquitecto Siza Vieira terá a cargo a estação da Praça da Liberdade.

Souto Moura disse estar “mais preocupado” com a estação do jardim do Carregal”, argumentando: "Não queria cortar árvores”.

O arquitecto vincou que lhe agrada trabalhar para a Metro do Porto, porque “para além de resolver problemas de mobilidade, muda a cidade”.

“É um bom motivo para se fazer jardins, praças, para mudar os pavimentos ou a iluminação. É uma oportunidade única que, se não fosse o metro, não se fazia”, disse.

Souto Moura indicou ainda querer “estudar muito bem a resistência das estações”, porque as existentes “têm resistido muito bem a um uso brutal de milhares de pessoas”.

“Não estou muito preocupado com a estética. Estou mais preocupado em que metro do Porto continue a ter este aspecto limpo e agradável, o que demonstra que a população tem afectividade por ele”, notou.

O valor de referência para os projectos destas duas linhas era de 4,7 milhões de euros (2,6 milhões de euros para a Rosa e 2,1 milhões de euros para a Amarela), mas as propostas vencedoras totalizam menos 1,4 milhões, estando orçadas em cerca de 3,3 milhões de euros.

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  • 15 jan, 2018 Portugal 15:00
    Se fosse em Lisboa já teria caído o Carmo e a Trindade, que lá andam os megalómanos da capital a gastar o dinheiro dos trabalhadores do Norte e outras balelas assim... De resto, acho muito bem que o façam e parabéns ao Porto pela evolução!

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