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Triumph. Trabalhadoras em Belém pedem ajuda a Marcelo

22 jan, 2018 - 10:04

Têm estado desde 5 de Janeiro em vigília à porta da empresa e já foram ao Conselho de Ministros entregar uma peça de lingerie.

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As trabalhadoras da fábrica da antiga Triumph, em Loures, estão concentradas junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, para pedir a intervenção do Presidente da República.

Em declarações à agência Lusa, Mónica Antunes, dirigente do sindicato dos têxteis do Sul, explicou que esta é mais uma tentativa de fazer pressão para que a situação destas trabalhadoras se resolva.

As trabalhadoras têm estado desde o dia 5 de Janeiro em vigília à porta da empresa, depois de terem tomado conhecimento de que a administração tinha iniciado um processo de insolvência.

Na quinta-feira, estiveram em manifestação à porta da Presidência do Conselho de Ministros, onde entregaram uma peça de lingerie dirigida ao ministro da Economia como protesto contra o encerramento da fábrica em Loures, apelando ao Governo para intervir no processo.

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros de quinta-feira, a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, foi questionada sobre este protesto e a situação da fábrica da antiga Triumph, tendo começado por assegurar que “este tema não foi discutido” na reunião do executivo, mas que “é uma situação que o Governo está a acompanhar não desde há uma semana a esta parte, mas já há bastante tempo”.

Já na terça-feira de manhã, em audição parlamentar, o ministro da Economia disse esperar que se encontre uma "solução" para a Têxtil Gramax, admitindo a existência de interessados na fábrica, mas caso não seja possível "que pelo menos se acautele os direitos dos trabalhadores".

Há quase um ano, em 4 de Janeiro de 2017, Manuel Caldeira Cabral congratulou-se então com o facto da antiga fábrica de roupa interior da Triumph continuar a laborar em Portugal e manter os cerca de 500 postos de trabalho, durante uma visita à fábrica na qual foi informado pela actual administração da TGI do plano de negócios, que previa a "diversificação do portefólio de produção" assim como a "expansão a novos mercados de exportação".

A fábrica da antiga Triumph (de roupa interior feminina), sediada na freguesia de Sacavém, concelho de Loures, foi adquirida no início de 2017 pela TGI-Gramax e emprega actualmente 463 trabalhadores.

Comentários
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  • Roby
    23 jan, 2018 Lisboa 10:50
    Portugal é um pequeno País europeu ,frágil e com quatro bancarrotas em 38 anos sem rumo e capacidade de criar capital próprio para fazer frente ás crises.A sua influencia a nível EU e mundial é praticamente nula e evoluiu pouco ou nada em questão de regime.Quando os partidos ou Merkel falam em valores e ética estão a falar em coisas completamente diferentes .A democracia ?em Portugal é uma das mais restritivas e isso implica uma turvação da visão do mundo ,incapacidade negocial e temos como resultado o prejuízo de quem fica sem trabalho.Estamos há mto numa politica de terra queimada que lesa todos.Como exemplo temos o Pinhal do Rei que após 700 anos conseguiram destruir acrescentando outras medidas encobertamente coletivistas ou restritivas ao investimento teremos a ruina total .portanto mais TRIUMF se seguirão.Potugal não é um player é uma coisa sem significado e peso.
  • Orabem!
    22 jan, 2018 do r-q-tparta 16:43
    Mas porque é que vens para aqui falar dos que não têm subsídios, nem trabalho, nem nada, agora quando alguém reclama por direitos fala-se logo dos que não têm nada? Ou seja, mesmo quando alguém não se sente bem ou tem razões de queixa, perde logo a razão porque há outros desempregados? a lógica da batata podre! Isto cheira a fascismo! Ou será que quem se queixa deveria ser despedido para dar lugar a quem não tem trabalho, para depois este ir ganhar metade do salário? Lá porque davas mais importância ao dinheiro, por necessidade ou ganancia, não quer dizer que toda a gente tem que ser igual? O que se passa com estas empresas é uma autentica vergonha. Fazem o que querem, mudam sempre que lhes apetece, quem fica a chupar no dedo são os trabalhadores, e tu se tivesse um pouco de senso não verias a hiopotese de a fábrica se mudar para marrocos, porque assim o que defendes é mesmo os baixos salários e a ditadura no trabalho. Se as fábricas passam todos para países de mais miséria. Então este futuro é para escravos. tinha que haver legislação em todos os países, primeiro que legislasse por salários iguais, depois haver uma investigação rigorosa e estas empresas deveriam cumprir todas um limite de tempo. Não é mudar a fábrica par um país onde se paga metade do salário e deixar centenas de desempregados sem nada. Isto é completamente imoral, depois estes enriquecem cada vez mais à custa da exploração. É isto que defendes? E será que quem trabalhar aos f.de semana serão recompensa
  • Matias
    22 jan, 2018 Lisboa 16:10
    Vem sendo fatal a influencia da governação .Quem destruiu o parque económico e financeiro após o 25 abril 1974.A auto-europa irá ter o mesmo destino os conflitos deixam marcas e estas nos mercados não se esquecem nunca.T emos quase todos os ativos vendidos,resta vender aos arabes as propriedades e ficarmos todos muçulmanos,chineses,indianos ,americanos etcEnfim um pais plural sem estado ou governo próprio.
  • Carlos Gonçalves
    22 jan, 2018 ALMADA 14:24
    Uns sem trabalho, sem subsídios de desemprego, sem nada, outros não querem trabalhar aos fins de semana, fazem vigilias para pouco ou nada trabalhar !! Eu, trabalhei na construção naval Lisnave e Setenave, era para mim uma alegria ir trabalhar ao sabado e domingo era dinheiro que entrava em casa ao fim do mês . Estes trastes não querem é trabalhar . Os boches deviam era deslocar a fábrica para marrocos ou bulgária .
  • É isto é???!!!
    22 jan, 2018 cemiterio 12:22
    Porque não vais para marrocos ganhar o salário minimo e trabalhar aos fins de semana? Que mania têm vocês de compararem tudo. Pois, mas estas comparações todas é que levou este país a este estado. O problema deste país é que há muita gente que anda só porque vê os outros andar. Eh pá o que marca nas pessoas é a diferença e a inteligencia e fazer coisas boas pelo país. Não é copiando a forma como na china pagam a trabalhadores escravos que este país vai ficar melhor. Oh dr xico?????? O pcp, se bem que nem defendo qualquer partido, porque são todos farinha do mesmo saco, é que é culpado agora de tudo o que acontece neste país? Quem está no governo são os socialistas, o pcp tem pouca força. Quem tem governado este país, que agora está na miséria que toda a gente sabe e quem tem sido responsáveis por aquilo que isto chegou, desde de 74, são o ps e o psd, a começar por soares e cavaco. Era nisto que deverias pensar mais um bocadinho.
  • DR XICO
    22 jan, 2018 LISBOA 11:19
    A Triumph já não é a dona da fabrica há anos que a vendeu para depois tirar a marca de Portugal, é sempre assim as grandes multinacionais quando começa a haver muita instabilidade mudam para outros países, a próxima a abandonar Portugal vai ser a Autoeuropa pelos mesmos motivos e mais alguns (a vaidade galopante dos novos ricos , os seus trabalhadores) agora querem 6% de aumento ) Marrocos é um país onde se trabalha e se dá valor a quem investe. Mas o PCP pode sempre nacionalizar a VW

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