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Ainda não foi identificada a fonte de poluição do Tejo

29 jan, 2018 - 16:18

Secretário de Estado do Ambiente foi a Abrantes, ao local onde se revelou o manto de espuma branco que infesta o Tejo, e sublinhou que as medidas tomadas até agora "são apenas de precaução”.

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O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, disse, esta segunda-feira, que ainda são desconhecidos os responsáveis pelo surgimento do manto de espuma branco no Tejo, na zona de Abrantes, e que “todas as medidas tomadas são apenas de precaução”.

Em declarações aos jornalistas, ao início da tarde, junto ao Açude de Abrantes, Carlos Martins ressalvou que, só após a conclusão das análises realizadas, poderá ser possível associar esta situação à actividade das instalações industriais, que laboram nas margens do rio Tejo.

Manto de espuma "dantesco" cobre Tejo em Abrantes
Manto de espuma "dantesco" cobre Tejo em Abrantes

“Ainda não sabemos quais foram as causas deste evento. Estamos a estudá-las e a tomar medidas de precaução para chegar à fonte”, explicou o governante, referindo que as análises estarão concluídas na quarta-feira e a avaliação causa efeito na próxima semana.

Nesse sentido, Carlos Martins ressalvou que a imposição do Governo à empresa Celtejo (sem nunca referir o nome da empresa de papel) para que reduzisse as suas emissões para o rio Tejo “nada têm a ver com qualquer desconfiança”.

“Foram cumpridas as recomendações que foram dadas. São medidas de precaução e não estão para já ligadas a nenhuma particular situação de desconfiança aos caudais descarregados. As análises dirão se sim ou não a qualquer associação entre as duas situações”, apontou.

Por outro lado, o secretário de Estado do Ambiente referiu que foram criados mais dois postos de monitorização à qualidade da água do Tejo e reduzido o intervalo de tempo entre cada medição.

“Eram cinco postos que faziam uma monitorização a cada 48 horas e agora fazem um controlo diário”, adiantou.

No local continua a ser retirada a espuma do rio, mas, segundo referiu o governante, “é agora um trabalho mínimo”.

“Quero aqui destacar a colaboração muito ativa dos bombeiros que ajudaram à retirada mais célere da espuma”, apontou.

A remoção da espuma que cobre o Tejo em Abrantes, a redução da actividade da empresa Celtejo e a retirada de sedimentos do fundo de albufeiras foram medidas anunciadas na sexta-feira, em Abrantes, pelo Governo devido à poluição registada recentemente no rio.

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  • José Guilherme
    30 jan, 2018 Cartaxo 03:25
    Portugal. Um país de corrupção onde já não há vergonha ! O relacionamento do negócio dos fogos e dos crimes públicos que ocorrem no rio Tejo são os mesmos. O povo português pode respirar ar contaminado, beber água contaminada, comer produtos contaminados, comer peixe contaminado, podemos morrer queimados, nada disso importa, desde que estes parasitas continuem a mamar da empresa Celtejo dos negócios dos eucaliptos.
  • eleitor
    29 jan, 2018 aveiro 19:27
    Vamos ter que recorrer aos serviços do NCIS , a Abby Sciuto , resolve o problema ma num esfregar de olhos . Há o cego que não vê , e os que não querem ver !
  • lv
    29 jan, 2018 lx 18:50
    As criaturas ainda estão a tentar descobrir para que lado corre o rio!
  • F Soares
    29 jan, 2018 A da Gorda 17:32
    Já escrevi antes. Depois admirem-se que o PR vá ver o que se passa ! Vão a TODOS os departamentos do ambiente e varram tudo para o lixo e substituam-nos por gente diferente. Ineficazes, incompetentes, Só lá estão para dizer NÂO e quando lhes toca são incapazes de atuar ( sabe-se lá porquê...). Como empregos ( não trabalho...) devem os melhore do país - do estado, recebem a tempo e horas e a mais das vezes até têm estatuto local, porque podem dizer NÃO.. Assemelham-se aos empregados de balcão que pensam que os clientes vão à loja porque eles estão lá e não que eles são precisos porque os clientes vão à loja.

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