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Operação Lex. Interrogatórios suspensos às 23h30

01 fev, 2018 - 01:01

Os interrogatório aos cinco detidos nesta operação prosseguem na manhã desta quinta-feira.

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Os primeiros interrogatórios aos cinco detidos na Operação Lex terminaram na quarta-feira cerca das 23h30 e prosseguem esta quinta-feira de manhã, pelas 10h00, no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa.

Os cinco detidos, entre eles um oficial de justiça, dois advogados e o filho de um destes, que foram presentes ao juiz conselheiro Pires da Graça ao início da noite de quarta-feira, estão entre os 12 arguidos do processo, que incluem também os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o vice-presidente do clube, Fernando Tavares.

Os detidos, acompanhados dos respetivos advogados, chegaram ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pouco depois das 18:30 e depois de preenchida documentação relativa ao processo começaram a ser identificados, cerca das 20h00, segundo informações recolhidas pela Lusa no local.

Cerca das 21h15 saiu um dos advogados no processo, António Pinto Pereira (cujo cliente que representa é ainda desconhecido), que disse aos jornalistas que ia "comer qualquer coisa rápido" e afirmou que "os trabalhos estavam a decorrer", tendo regressado às instalações do Supremo, na Praça do Comércio, 20 minutos depois.

A primeira sessão de apresentação ao juiz terminou cerca 23h30, com os detidos a abandonarem o Supremo Tribunal de Justiça cerca das 23h50, por uma porta lateral. Presente na sessão esteve também o procurador-geral adjunto Paulo Sousa, coordenador do Ministério Público no STJ.

Não foram feitos mais esclarecimentos após o final dos trabalhos na quarta-feira.

Os interrogatórios aos cinco detidos na 'Operação Lex', que vão pernoitar no Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária (EPPJ), prosseguem esta manhã no Supremo Tribunal de Justiça, estando o início dos trabalhos previsto para as 10h00.

A 'Operação Lex' investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.

Na operação, desencadeada na terça-feira, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.

Comentários
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  • VERDADE
    01 fev, 2018 Guarda 08:43
    Por que é que existe diferentes actuações, uns já estão detidos e os dois juízes não estão? Pois é, são juizes estão acima da lei, chama se abuso de poder compadrio entre juízes, só trágica comédia para mais uma vez ENGANAR O POVO, a esses juízes nada acontece, nem aos graúdos... é a CORRUPTA JUSTIÇA que temos. Como este juiz daqui da Guarda, indivíduo CORRUPTO MENTIROSO DESONESTO LADRÃO TORPE DE ZERO GRAUS DE PRINCÍPIOS E NADA LHE ACONTECE, PORQUE É juiz, é uma REVOLTA INIGUALÁVEL DECEPÇÃO DA INÉRCIA DO CONSELHI SUPERIOR MAGISTRATURA QUE NADA INVESTIGA, ESTE juiz João Alberto Saraiva é um ASSASSINO

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