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GNR de Santarém fiscaliza limpeza da floresta

06 fev, 2018 - 00:20 • Teresa Paula Costa

Guardas vão percorrer freguesias para identificar os locais que precisam de limpeza florestal e sensibilizar os proprietários para a necessidade de cumprirem a legislação com vista à prevenção dos incêndios.

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A GNR de Santarém vai percorrer todas as freguesias do distrito, até ao início de março, para identificar os locais que precisam de limpeza florestal e sensibilizar os proprietários para a necessidade de cumprirem a legislação com vista à prevenção dos incêndios.

Apresentada publicamente esta segunda-feira, com a presença do secretário de Estado da Proteção Civil, a operação “Prevenir Já” envolve vários organismos e já provou, no passado, ter resultado positivo.

Vinte militares da GNR apoiados por nove viaturas e “tablets” com cartografia para georreferenciação vão trabalhar durante 16 horas por dia para identificarem os locais que carecem de limpeza florestal nas 139 freguesias do distrito de Santarém.

Envolvendo o Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS), o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), os Gabinetes Técnicos Florestais, o Destacamento de Trânsito e o Comando Territorial da GNR de Santarém, a operação baseia-se no modelo posto em prática pelo GIPS em 2013 e tem por objetivo principal “sensibilizar as pessoas para os riscos (da ausência de limpeza dos terrenos florestais) e, inclusivamente, levarmos a aumentar a taxa de execução em termos de cumprimento voluntário,” disse à Renascença o comandante territorial da GNR escalabitana.

Para Paulo Silvério, desta forma, “aproximamo-nos mais do cidadão e conseguimos aconselhar de um modo mais próximo”.

O trabalho decorre até ao início de março e é facilitado pelo facto de o distrito ter o cadastro concluído.

Em sintonia com a operação que a GNR está a levar a cabo a nível nacional, a ação em Santarém vai no sentido de se evitar que os proprietários venham a pagar coimas por negligenciarem a limpeza dos seus terrenos.

Segundo o secretário de Estado da Proteção Civil, as coimas “duplicaram e são pesadas.” José Artur Neves disse à Renascença que “para os particulares nas zonas de envolvente das habitações podem ir de 280 euros a 10 mil euros”. Já para as empresas proprietárias dos espaços florestais “podem chegar aos 120 mil euros”.

Agora é para cumprir a legislação, alertou o governante. A tragédia dos incêndios de 2017 a isso obriga.

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