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Rangel vai continuar a ser ouvido pelo Supremo depois do almoço

08 fev, 2018 - 14:22

A juíza Fátima Galante será ouvida após terminar o interrogatório a Rui Rangel, desconhecendo-se se isso ainda acontecerá esta quinta-feira.

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O juiz desembargador Rui Rangel, arguido na Operação Lex, vai continuar a ser ouvido na tarde desta quinta-feira, no Supremo Tribunal de Justiça, onde já passou a manhã, tendo o interrogatório sido suspenso para o almoço.

A sessão será retomada às 15h00, segundo adiantou aos jornalistas um dos advogados. Rangel começou a ser ouvido pelo procurador de instrução Pires da Graça cerca das 11h00.

Outra das arguidas do processo, Fátima Galante, também juíza desembargadora, será ouvida após terminar o interrogatório a Rui Rangel, desconhecendo-se se isso ainda acontecerá hoje.

Os arguidos e seus advogados saíram pouco antes das 14h00 por uma porta lateral do tribunal, diferente daquela por onde entraram hoje de manhã, tendo o advogado Paulo Sá e Cunha explicado aos jornalistas que essa decisão visou “evitar a exposição”.

Rui Rangel e Fátima Galante, que entraram cerca das 09h50 no Supremo Tribunal de Justiça, estão indiciados por corrupção/recebimento indevido de vantagens, branqueamento, tráfico de influência e fraude fiscal.

Além de Rui Rangel e de Fátima Galante, a Operação Lex tem pelo menos outros dez arguidos, entre os quais o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares e o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol João Rodrigues.

Cinco dos arguidos que se encontravam detidos já foram ouvidos no Supremo Tribunal de Justiça, tendo saído todos em liberdade, e um deles pagou uma caução de 25.000 euros.

Na operação, desencadeada a 30 de janeiro, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, às casas de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.

Comentários
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  • Verdade
    08 fev, 2018 Guarda 15:13
    Cenas próximo episódio, Rangel sai sem qualquer problema é vai pedir indenização por perdas e difamação, porque para esses LADRÕES nada acontece, como este juiz daqui do tribunal da Guarda João Alberto Saraiva, PODRIDÃO

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