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Ministro desvaloriza demissões no Hospital de Faro e fala em casos pontuais

28 fev, 2018 - 10:11

Sindicato denuncia que a administração da unidade tentou pressionar os serviços para que dessem altas antecipadas a doentes.

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O ministro da Saúde considera uma situação pontual a "intenção de demissão" de três diretores de serviço do hospital de Faro, lembrando que, no país, há cerca de 1.800 profissionais com cargos idênticos.

Depois de questionado pelo PSD na comissão parlamentar de Saúde sobre três diretores dos serviços de Medicina em Faro que estão demissionários, o ministro Adalberto Campos Fernandes indicou que a informação que tem é de que "houve uma manifestação de intenção de saída".

Indicando que acredita que a situação será contornada ou resolvida, o ministro afirmou ainda que há "cerca de 1.800 diretores de serviço" nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, entendendo que é uma situação circunscrita e pontual.

Os diretores dos três serviços de Medicina do Hospital de Faro estão demissionários devido à falta de resposta para a sobrelotação de doentes e à alegada pressão para altas precoces, segundo denunciou na terça-feira o Sindicato dos Médicos.

O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médico (Sim) avançou à agência Lusa que os três diretores dos serviços de Medicina do hospital do Algarve (Faro) pediram a demissão.

De acordo com Jorge Roque da Cunha, aqueles serviços do hospital deparam-se com uma sobrelotação de doentes e com dificuldades de internamento.

O SIM refere que a administração do hospital tentou pressionar os serviços para que dessem altas antecipadas a doentes.

Comentários
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  • MASQUEGRACINHA
    28 fev, 2018 TERRADOMEIO 15:35
    E é neste país cheio de velhos pobres, com hospitais a precisar tão vergonhosamente de camas, e onde a política é de se ir "contornando" os problemas, que se quer legalizar a eutanásia...
  • DR XICO
    28 fev, 2018 LISBOA 14:29
    DESVALORIZA??? mas não devia .. devia era ter coragem de mudar a lei de colocação dos médicos para serem iguais ás dos: professores, PSP, GNR, Militares... são colocados onde fazem falta e acabou, quem não quer sai da carreira ...

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