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​MAI lança “concurso urgente” de meios aéreos para combater fogos

01 mar, 2018 - 18:50

Apesar de todos os contratempos, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, garante que vai ter 50 meios aéreos quando eles forem precisos para combater incêndios.

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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou esta quinta-feira a abertura de um “concurso urgente” de meios aéreos de combate a incêndios.

Apesar de todos os contratempos, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, garante que vai ter 50 meios aéreos quando eles forem precisos para combater incêndios.

Depois de só ter conseguido alugar 10 dos 50 pretendidos na fase normal de concurso público, Eduardo Cabrita vai avançar com um concurso urgente, com o qual acredita que irá completar o lote de aviões e helicópteros.

“Nós já adjudicámos um lote inovador, que significa dez meios aéreos que permitiram uma resposta permanente ao longo de todo o ano. Estamos noutros lotes a fazer ajustamentos a questões que surgiram na fase anterior de concurso. Iremos fazê-lo com um concurso urgente, por um prazo de 15 dias. Iremos ter cerca de 50 meios aéreos”, disse o ministro aos jornalistas.

A verba necessária – quase 49 milhões de euros – foi esta quinta-feira aprovada em Conselho de Ministros.

Já sobre o atraso no reforço da presença do Estado no sistema de comunicações SIRESP, o ministro da Administração Interna contorna a questão, dizendo que o que realmente interessa é que o Governo está a trabalhar para melhorar aquele sistema de comunicações.

“Independentemente dessa alteração jurídica, nós tomamos já decisões operacionais e são essas que fazem toda a diferença. Neste mês de março, vamos iniciar o processo de instalação de 451 antes satélite da rede SIRESP”, disse Eduardo Cabrita.

O ministro da Administração Interna falava esta quinta-feira na sede da Proteção Civil, em Carnaxide, onde assinalou o Dia Internacional da Proteção Civil.

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  • Armando Eiras
    02 mar, 2018 00:18
    Será que qualquer meio aéreo é útil no combate aos incêndios? Na atual conjuntura parece-me que não serve apenas para iludir e gastar dinheiro. Eu não sou bombeiro nem nunca fui mas ajudei apagar vários fogos no tempo que havia gente no concelho de Castanheira de Pera e as pessoas ajudavam, mas era a sério de batedor ou enxada na mão. Levei com descargas de agua dos meios aéreos em cima tal como outros populares e concluímos que se não fossem de imediato atacado, com os meios terrestes que tínhamos, as labaredas baixavam mas em curto espaço de tempo voltavam ao mesmo. Na actual conjuntura não há populares juntos das chamas e os bombeiros também não vão lá, dado que em todo o lado esperam o fogo cá em cima, acho que os meios aéreos são um engano.
  • Armando Eiras
    01 mar, 2018 Santarém 22:03
    Será que qualquer meio aéreo é útil no combate aos incêndios? Na atual conjuntura parece-me que não serve apenas para iludir e gastar dinheiro. Eu não sou bombeiro nem nunca fui mas ajudei apagar vários fogos no tempo que havia gente no concelho de Castanheira de Pera e as pessoas ajudavam, mas era a sério de batedor ou enxada na mão. Levei com descargas de agua dos meios aéreos em cima tal como outros populares e concluímos que se não fossem de imediato atacado, com os meios terrestes que tínhamos, as labaredas baixavam mas em curto espaço de tempo voltavam ao mesmo. Na actual conjuntura não há populares juntos das chamas e os bombeiros também não vão lá, dado que em todo o lado esperam o fogo cá em cima, acho que os meios aéreos são um engano.

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