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Tornado em Faro desaloja comunidade cigana de 100 pessoas

04 mar, 2018 - 20:00

A confirmação foi dada pelo presidente da autarquia local.

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O tornado que este domingo atingiu a cidade de Faro desalojou uma comunidade cigana de 100 pessoas, residente numa zona conhecida como Cerro do Bruxo, situada numa das entradas da cidade, disse o presidente da autarquia.

Segundo Rogério Bacalhau, que falava aos jornalistas durante um 'briefing' no quartel dos bombeiros de Faro, por agora, "não será possível" àquela comunidade regressar ao local, devido aos "danos causados pelo tornado" nas estruturas precárias onde residem, construídas com madeira e telhas.

Além desta comunidade, cujo realojamento está a ser tratado pelos serviços de Ação Social da Câmara, há ainda a registar dois desalojados na freguesia do Montenegro - um casal que, entretanto, já foi realojado numa estalagem na Praia de Faro -, e uma mulher, que vai ficar na casa do filho.

De acordo com o autarca, apesar dos danos materiais - derrube de árvores, de painéis de publicidade e de iluminação pública -, não existem vítimas ou danos pessoais decorrentes do fenómeno extremo de vento que hoje pelas 16:00 atingiu a cidade.

O comandante dos Bombeiros Sapadores de Faro disse, por seu turno, que se registaram, no total, 50 ocorrências mais significativas, tendo estado envolvidos 60 operacionais de várias forças de socorro e dos serviços camarários.

Rogério Bacalhau frisou ainda que todas as vias de circulação estão já desimpedidas e que a situação meteorológica deverá melhorar nas próximas horas.

O tornado terá tido origem na Praia de Faro - onde, na quarta-feira, se formou um fenómeno idêntico - fazendo depois o trajeto da zona externa da cidade e seguindo em direção ao concelho vizinho de Olhão.

Em Olhão, as zonas mais atingidas foram Pechão e Moncarapacho, freguesia onde o vento forte derrubou o muro do Estádio António João Eusébio, enquanto decorria um jogo de futebol, danificando várias viaturas, sem causar vítimas.

O vento forte derrubou ainda algumas estruturas na Estrada Nacional (EN) 125, sobretudo em 'stands' de automóveis, provocando ainda cortes de eletricidade.

No centro comercial Fórum Algarve há registo de vidros partidos na zona da restauração e de cadeiras arrastadas pelo vento.

Comentários
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  • Incompreensível
    04 mar, 2018 Amadora 22:18
    Quem queria chuva que faça as contas aos prejuízos e veja se o país ganhou ou se perdeu. Alguns têm memoria curta, a chuva vem sempre e faz sempre estragos. E agora não há previsões de quando vai parar, só pára quando fizer mais estragos!

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