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Estudo europeu. Há pouco escrutínio e transparência com os vistos "gold"

05 mar, 2018 - 11:31

Investigação da ONG "Transparência Internacional" aponta Portugal e Hungria como países onde os procedimentos não têm sido suficientemente rigorosos.

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Um estudo da associação "Transparência Internacional" concluiu que os vistos "gold" representam um perigo de corrupção, destacando o caso português como um dos que carecem de procedimentos rigorosos.

O projecto de investigação promovido por aquela organização não-governamental analisou a situação de oito países da União Europeia, incluindo Portugal, chegando à conclusão de que os países vendem autorizações de residência ou acesso à cidadania a investidores estrangeiros com pouco escrutínio e transparência.

O estudo indica, também que, com frequência, não são cumpridas as devidas diligências dos processos e os s programas são vulneráveis a abusos e podem prejudicar o combate à corrupção.

Outro reparo da investigação da "Transparência Internacional" prende-se com o secretismo que é mantido em relação aos beneficiários, sublinhando-se que o público carece de informação sobre os investimentos e sobre quem deles beneficia.

No caso de Portugal ou da Hungria, os procedimentos não têm sido suficientemente rigorosos.

Os vistos "gold" podem dar acesso ao Espaço Shengen, facto que leva a associação a apelar à União Europeia para monitorizar estes programas e actuar de modo a manter a integridade das fronteiras europeias face à corrupção.

Comentários
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  • Para refletir...
    05 mar, 2018 Almada 13:55
    Alguns em vez de se preocuparem com o que é importante, por exemplo as pessoas, andam à procura de protagonismo e só vêm o que lhes interessa. Haja alguém que se preocupe com as pessoas! Agora que os Srs. Deputados estão a discutir reformas na justiça, eu pergunto se têm conhecimento deste estudo da DECO e o que pensam fazer? "http://rr.sapo.pt/video/117597/portugueses_confiam_muito_pouco_na_justica". A comunicação social também devia fazer algo em vez de nos inundar continuamente com informação insignificante.

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