Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Prazo para limpeza das matas não será alargado

14 mar, 2018 - 12:45

Apesar do apelo dos autarcas, o ministro da Agricultura reitera que o prazo não será adiado. A partir de amanhã, começa a aplicação de coimas.

A+ / A-

O prazo para a limpeza de matos não vai ser alargado e termina na quinta-feira, confirmou o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, esta quarta-feira, em declarações ao programa Carla Rocha - Manhã da Renascença.

O ministro da Agricultura sublinhou que o mais importante é ter o trabalho feito em maio, antes do inicio da época de incêndios.

Os autarcas pedem mais tempo, até porque a chuva dos últimos dias tem atrasado o gigantesco trabalho de limpeza, mas Capoulas Santos insistiu que os prazos estão definidos: "Não tenho conhecimento de nenhuma iniciativa legislativa para alterar o prazo que foi definido pela Assembleia da República e qualquer alteração teria de passar pela Assembleia da República. O que está em causa é a necessidade de evitar tragédias como a do ano passado e que jamais se apagarão da nossa memória.”

O ministro da Agricultura acredita ainda que vai imperar o bom senso, na hora de aplicar a lei.

“Todas as leis e normas e a GNR dá provas disso todos os dias, são aplicadas com bom senso. Um proprietário que demonstre que não conseguiu fazer a limpeza devido ao mau tempo ou porque o empreiteiro só podia daqui a uma semana, penso que não será por isso que terá uma multa”, finalizou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Rui
    14 mar, 2018 Lisboa 21:25
    Não há condições cortar todas as árvores que estejam a menos de 4 metros umas das outras isto não faz sentido nenhum então se estiverem a 5 metros já não há risco de propagação de incêndio limpar o terreno à volta tudo bem agora nas árvores não toquei multem se quiserem to me bem isto é mais uma ideia para sacar mais algum este país a única coisa que produz para salvar a economia é carne para canhão.
  • MASQUEGRACINHA
    14 mar, 2018 TERRADOMEIO 17:21
    Firmeza nisso, nada de molezas, que a rapaziada está a levar a coisa a sério - até demasiado a sério, levando a eito tudo o que lhe aparece pela frente, da singela violeta ao sobreiro centenário. Por via das dúvidas, muitas, já que a legislação aplicável é mais confusa que a constituição brasileira. Eu recebi hoje, véspera do final do prazo (e via email!), com a fatura da água, um colorido diagrama do corta-não-corta, com muitas casinhas e árvorezinhas, muitas setas e medidas, muitos avisos em letra gorda (PARA CORTAR SOBREIROS E OUTRAS ÁRVORES PROTEGIDAS TEM QUE PEDIR AUTORIZAÇÃO PRÉVIA, p.exp.). Coisa digna de sessão de esclarecimento na antiga Casa do Povo para quem não tenha o 12º ano. Hoje, véspera do final do prazo. No interior envelhecido e analfabeto funcional. Vai de cortar a eito, pois. Também se queimar não fica lá, não é? Pois é, Terreiro do Paço, pois é.
  • 14 mar, 2018 16:49
    Se todos tivéssemos cuidado com a casa comum e fizéssemos aquilo que é da nossa responsabilidade, não era necessário alguém ter de obrigar a fazer o que quer que fosse. Como somos todos incapazes de tomar conta da casa comum e achamos sempre que isto é com o Estado e é com os outros, então temos muitas razões para nos queixar. Haja um pouco mais de honestidade e façamos todos aquilo que nos compete e, provavelmente, os incêndios já serão mais fáceis de controlar.
  • DR XICO
    14 mar, 2018 LISBOA 14:43
    No Alentejo, Ribatejo e Algarve está tudo pronto, agora os porcos do costume com silvas, estevas, mato até ao beirado das casas e armazéns agrícolas continuam a protestar sem fazer nada.

Destaques V+