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Sarampo. 42 casos confirmados e há um bebé entre os 39 casos suspeitos

19 mar, 2018 - 10:36

Caso de Coimbra foi confirmado e há cinco doentes internados.

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As autoridades de saúde registam 117 casos suspeitos de sarampo em Portugal: 42 casos estão já confirmados e 39 aguardam pelo resultado laboratorial. Entre as situações suspeitas está um bebé de 12 meses.

O caso em Coimbra foi confirmado, mas o de Braga não, segundo as informações avançadas pelo secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, numa conferência de imprensa, no Porto.

A maioria dos casos diz respeito "a adultos jovens", com idades entre os 20 e os 40 anos, a maior parte "profissionais de saúde", sendo que "mais de dois terços estavam vacinados".

O governante revelou ainda que há cinco doentes internados (três no Hospital de Santo António, um em São João e outro em Matosinhos). Mas só um caso está confirmado. "Todos estão estáveis e com prognóstico favorável".

"O surto neste momento está em fase de controlo", garante o secretário de Estado da Saúde, apesar de esperar que surjam novas situações.

Fernando Araújo garante que as autoridades mantêm uma "vigilância ativa".

A DGS recomenda que as pessoas verifiquem os boletins de vacinas e que, caso seja necessário, se vacinem contra o sarampo, recordando tratar-se de "uma das doenças infeciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas".

Quem esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas deve ligue para a Linha Saúde 24 (número 808 24 24 24).

Menos de dois anos depois de Portugal ser reconhecido oficialmente como estando livre de sarampo, o país depara-se com o terceiro surto da doença no espaço de um ano, depois de dois surtos simultâneos em 2017, que infetaram quase 30 pessoas e levaram à morte de uma jovem de 17 anos.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus e é das infeções virais mais contagiosas. Manifesta-se pelo aparecimento de pequenos pontos brancos na mucosa oral cerca de um ou dois dias antes de surgirem erupções cutâneas, que inicialmente surgem no rosto.


Comentários
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  • a
    19 mar, 2018 portugal 14:13
    Os jornalistas deviam ser todos vacinados atendendo aos movimentos migratórios e circularem em locais de alto risco.....
  • Martins
    19 mar, 2018 LX 13:58
    Profissionais de saúde que não estão vacinados? LOL
  • a
    19 mar, 2018 PORTUGAL 11:26
    Em tempos passados haviam muitos mais casos de sarampo. Em contrapartida as pessoas não deslocavam a torto e a direito aos hospitais. Está muito em causa a qualidade do ar, higiene e salubridade do meio hospitalar. Estes locais são o maior foco de contaminação de doenças por vezes tão ou mais graves do que o sarampo. Quantos casos de pessoas internadas no hospital portadoras de doenças não mortais faleceram por terem sido contaminadas por virus perigosos nos hospitais. Não existirão outras medidas que devam ser implementadas para além da vacinação?

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