20 mar, 2018 - 16:52
O ex-procurador Orlando Figueira, arguido na "Operação Fizz", vai aguardar o desenrolar do processo em liberdade.
Orlando Figueira estava em regime de prisão domiciliária há um ano e meio.
As autoridades decidiram agora rever as medidas de coação, colocando o arguido com Termo de Identidade e Residência (TIR).
O processo "Operação Fizz" tem por base acusações ao antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente de ter corrompido Orlando Figueira com 760 mil euros para que este arquivasse dois inquéritos, por interferência do advogado e arguido Paulo Blanco e do procurador de Manuel Vicente, Armindo Pires.
O ex-procurador do DCIAP está pronunciado por corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação de segredo de justiça e falsificação de documentos.
Paulo Blanco é suspeito de corrupção ativa em coautoria, branqueamento também em coautoria, violação de segredo de justiça e falsificação de documento em coautoria e Armindo Pires, por corrupção ativa, branqueamento e falsificação de documento, também em coautoria.
O processo do ex-vice-presidente angolano foi separado no início deste julgamento em curso.