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​Incêndios. Estado não garante reconstrução de todas as casas até ao fim do ano

13 abr, 2018 - 11:08

Prioridade está a ser dada à recuperação de primeiras habitações.

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Passados seis meses dos grandes incêndios de outubro, que atingiram a zona Centro do país, foram concluídas reconstruídas 107 habitações, num total de mais de 1.700 casas destruídas.

Os números foram avançados à Renascença pela presidente da Comissão de Coordenação Regional do Centro, a entidade que tem a missão de gerir os apoios a reconstrução.

Ana Abrunhosa garante empenho na tarefa de recuperação das casas, mas não que esteja tudo refeito até ao fim de 2018.“Vamos fazer um grande esforço para que uma parte significativa esteja concluída no final do ano. Esse é o nosso compromisso. No entanto, seria irrealista dizer que todas as habitações vão estar concluídas no final do ano”, diz.

Ana Abrunhosa explica que a prioridade são as primeiras habitações. “É o mandato que temos do Governo e todo o programa é para as primeiras habitações. De qualquer modo, no Orçamento do Estado, está previsto que, através do Fundo de Apoio Municipal, constituído por contribuições dos municípios e das Finanças, há uma verba de 10 milhões de euros que pode ser utilizada a título de empréstimo pelos municípios para depois apoiarem as famílias”, acrescenta.

Neste balanço, a mesma responsável refere ainda que, neste momento, estão em curso 510 reconstruções.

Já em relação às empresas, das 500 destruídas nos grandes incêndios, a maioria voltou a laborar, remata.

Os incêndios de outubro de 2017 atingiram 36 concelhos da região Centro e provocaram 49 mortos e cerca de 70 feridos. Destruíram, total ou parcialmente, perto de 1.500 casas e cerca de meio milhar de empresas.

Extensas áreas de floresta e de terrenos agrícolas foram igualmente destruídas. Em termos de floresta, foram consumidos 190.090 hectares, cerca de 45% da área total ardida durante 2017, de acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Os dois incêndios que, em outubro, destruíram maiores áreas ocorreram no distrito de Coimbra, nos concelhos da Lousã, onde foram atingidos cerca de 43.900 hectares, e de Oliveira do Hospital (perto de 43.200 hectares).

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  • Leal
    13 abr, 2018 Porto 16:14
    É de lamentar, existia uma lei que ninguém cumpriu e agora estão os nossos impostos a pagar a falta de cumprimento da lei, se todos tivessem cumprindo com a limpeza das áreas que deveriam ter limpo, os incêndios seriam menores, mais fáceis de extinguir, mas ninguém averiguou que na realidade cumpria, e estão a ajudar tudo e todos. Porque é que os senhores jornalistas só se preocuparam em publicar as angariações que estavam a ser feitas, passado estes meses não se vê os jornalistas preocupados onde estão os valores angariados, que seja publicado listas de onde foram aplicados os fundos angariados, se a angariação foi publica a divulgação dos fundos deveria também ser publica, desta forma faz com que muitos portugueses deixem de ajudar. Eu não ajudo porque depois nunca sei para onde foram dirigidos os valores angariados.
  • Leal
    13 abr, 2018 Porto 16:09
    É de lamentar, existia uma lei que ninguém cumpriu e agora estão os nossos impostos a pagar a falta de cumprimento da lei, se todos tivessem cumprindo com a limpeza das áreas que deveriam ter limpo, os incêndios seriam menores, mais fáceis de extinguir, mas ninguém averiguou que na realidade cumpria, e estão a ajudar tudo e todos. Porque é que os senhores jornalistas só se preocuparam em publicar as angariações que estavam a ser feitas, passado estes meses não se vê os jornalistas preocupados onde estão os valores angariados, que seja publicado listas de onde foram aplicados os fundos angariados, se a angariação foi publica a divulgação dos fundos deveria também ser publica, desta forma faz com que muitos portugueses deixem de ajudar. Eu não ajudo porque depois nunca sei para onde foram dirigidos os valores angariados.

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