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Estado vai acabar com contrato com empresa de manutenção dos Kamov

28 abr, 2018 - 10:20

As aeronaves estão paradas desde janeiro deste ano, e por isso o governo vai contratar a outra empresa por ajuste direto.

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O Estado português vai denunciar o contrato com a Everjets, a empresa a quem entregou a operação e manutenção de três helicópteros Kamov usados no combate às chamas.

De acordo com o Diário de Notícias, as aeronaves estão paradas desde janeiro deste ano, tendo a empresa já sido multada em cinco milhões de euros por incumprimento do contrato.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, vai por isso abrir um procedimento por ajuste direto para a contratação do mesmo número de helicópteros. Um procedimento que será feito, diz o Diário de Notícias, através de consulta pública, sem passar pelas tramitações de concurso público internacional – algo que iria atrasar a reposição das três aeronaves.

Em abril, numa interpelação ao Governo pelo CDS sobre a “preparação da próxima época de incêndios”, o ministro da Administração Interna fez saber que a empresa Everjets tinha sido notificaa para o pagamento de uma coima pelo atraso na manutenção. "A empresa responsável pela manutenção dos Kamov está neste momento notificada para pagamento de penalidades por incumprimentos em 2017 e 2018 que ascendem a perto de quatro milhões de euros. É essa a dimensão do incumprimento contratual que tem sido reiteradamente assumido", disse o ministro.

Já em março, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) encerrou as instalações onde os helicópteros estavam a ser reparados, em Ponte de Sor, por ter sido detetada a “movimentação de material sem autorização” por uma outra empresa, Heliavionics, subcontratada pela Everjets.

Comentários
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  • hugo
    28 abr, 2018 lisboa 15:40
    Vai agravar relações com a RUSSIA ANGOLA,Alemanha e EU.Hoje estamos num mundo globalizado perdemos soberania e as decisões devem ter isso em conta.A internacionalização comercial implica compromissos mesmo os não escritos.Vamos ver a medio ou longo prazo o q daqui vai resultar.
  • Cadeia, era pouco
    28 abr, 2018 Portugal 13:29
    Ah, pois é: o dinheiro que diziam ir poupar, por tirar a Força Aérea do combate aos fogos e entregar esse serviço a Privados, agora vê-se que saíu bem caro. Desapareceu muito mais dinheiro, deixou-se estragar o material que havia para a F.A. combater os fogos, e no fim, nem sequer há meios aéreos disponíveis e cada vez que se investiga, é do género "cada cavadela, cada minhoca". O Público é sempre mau. O Privado é sempre melhor. é melhor é: a lucrar com os acordos ruinosos e depois a preparar cadeiras no Conselho de Administração, para os políticos dirigentes que hoje celebram esses contratos leoninos com eles.

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