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Manuel Pinho poderá ficar em silêncio numa eventual comissão de inquérito

01 mai, 2018 - 19:29

O advogado do ex-ministro diz que este apenas responderá aos deputados caso já tenha sido interrogado pelo Ministério Público.

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Manuel Pinho poderá optar por ficar em silêncio se for chamado a uma eventual comissão de inquérito no parlamento.

Segundo o seu advogado, esta é uma das opções que está em cima da mesa.

O Bloco de Esquerda defende a constituição de uma comissão de inquérito ao caso Manuel Pinho. O PS já disse que votará a favor e o CDS afirma que não se opõe, o que viabiliza a passagem da proposta na Assembleia da República.

Segundo Ricardo Sá Fernandes, advogado do antigo ministro, este faz depender a sua posição perante os deputados do facto de já ter sido ouvido, ou não, pela justiça.

“Se essa comissão chegar a ser aprovada, e se ele for convocado para aparecer, ele terá a obrigação legal de se apresentar e apresentar-se-á”, começa por explicar Sá Fernandes.

Se presta ou não presta declarações, depende do cenário, acrescenta. “Se já prestou declarações no Ministério Público, também as prestará no Parlamento. Se não tiver sido ainda ouvido, terá de decidir. Mas do ponto de vista jurídico, e na minha opinião, poderá prevalecer o direito ao silêncio se as perguntas forem sobre a matéria da qual está a ser investigado.”

Ricardo Sá Fernandes lembra que por uma questão de estratégia da defesa Manuel Pinho não vai prestar declarações enquanto não for ouvido pelo Ministério Público. Diz o advogado que, neste caso, quem está atrasado a falar é o Ministério Público.

Comentários
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  • anónimo envergonhado
    02 mai, 2018 portugal 15:24
    MAS COMO É POSSIVEL SE FAZER JUSTIÇA SE OS ELEMENTOS DAS QUADRILHAS DE LADRÕES ESTÃO ESPALHADOS POR TODOS OS SECTORES DO ESTADO E INSTITUTOS, ETC. ? Volta Salazar para pores a casa em ordem, porque os inquéritos não levam a lado nenhum e é um entretém para a rapaziada parasita que o ZÉ andam a sustentar.
  • 02 mai, 2018 aldeia 10:38
    Tantas ervas daninhas que crescem neste pobre jardim á beira mar plantado,deveriam ser todas cortadas pela raíz para que não voltassem a nascer!.......
  • João Lopes
    01 mai, 2018 Viseu 20:54
    Apesar de tudo, continuemos a confiar na justiça portuguesa, porque : «Um Estado que não se regesse segundo a justiça reduzir-se-ia a um grande bando de ladrões» (Agostinho de Hipona (354-430).

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