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Ambientalistas querem mais estudos sobre novo aeroporto do Montijo

09 mai, 2018 - 19:59

Se o executivo não realizar a Avaliação Ambiental Estratégica, a Zero admite recorrer aos tribunais e à Comissão Europeia.

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A associação ambientalista Zero exige uma Avaliação Ambiental Estratégica para a construção do novo aeroporto do Montijo, além do estudo de impacto ambiental que acompanha qualquer obra pública.

Em declarações à Renascença, Carla Graça, da Zero, explica que uma Avaliação Ambiental Estratégica é, “basicamente, pegar na informação existente e estudá-la de forma comparativa e mais abrangente”.

“Estamos a falar das questões de impacto no ambiente, na qualidade de vida, na sócio-economia, no ordenamento do território, isto é uma infraestrutura que vai implicar profundas mudanças no ordenamento do território, nomeadamente ao nível das acessibilidades, impacto também ao nível da gestão de mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa”, sublinha.

A Zero já pediu várias vezes reuniões com o Governo sobre este assunto, sem sucesso. Se o executivo não realizar a Avaliação Ambiental Estratégica os ambientalistas admitem recorrer aos tribunais e à Comissão Europeia.

“A legislação nacional e comunitária obriga a isso. Temos vindo a alertar o Governo desde o ano passado e não obtivemos qualquer resposta”, afirma Carla Graça.

Esta quarta-feira foram divulgadas pela imprensa algumas das conclusões do projeto de estudo de impacto ambiental, que em toda a linha minimiza os impactos da construção de um novo aeroporto no Montijo, quer para a fauna, quer para a flora, quer também ao nível do ruído.

Comentários
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  • Haja protagonismo
    10 mai, 2018 Lisboa 07:45
    Estes só querem protagonismo. Só com estas questões que têm grande repercussão é que se preocupam. Com aquelas que não são grande notícia fazem de conta que desconhecem. A antiga Lusalite encontra-se abandonada há dezenas de anos. Inúmeros estudos Brasileiros e Romenos concluem que estas fábricas mesmos abandonadas continuam a ser letais e a originar cancros nos pulmões às populações próximas. Mesotelioma, cancro incurável. A Câmara de Oeiras, que sempre teve uma relação muito amiga com os construtores, não impõe a demolição da fábrica para evitar elevados custos ao construtor. Esta só sempre foi muito exigente com o cidadão comum pois com os construtores as ilegalidades foram mais que muitas.Estas fabricas só podem ser demolidas por pessoal qualificado com equipamento próprio e o transporte de todo o material terá que ser efectuado em transporte especial. Todos materiais resultantes da demolição têm também tratamento especial. Segundo o HEM a zona da Cruz Quebrada e arredores é a zona com mais incidência de cancro mesatilioma. Que faz a Zero e todas as outras que nos querem fazer ver que estão sempre muito preocupadas com o Ambiente? Nada, ignoram. Casos destes não lhes dão protagonismo e grande importância para além de não preencherem páginas de jornais. Neste País anda tudo a fazer de conta e a fazer pela vidinha. E depois quando elas acontecem e saltam para os jornais e para a justiça (?) ninguém nunca soube, nunca viu, nunca ouviu e nunca teve conhecimento de nada.

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