Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Empresa de barrigas de aluguer abre em Lisboa e promete filhos a quem possa pagar

11 mai, 2018 - 12:52

Processo pode custar entre 20 mil e 40 mil euros e as barrigas de aluguer são ucranianas ou americanas. Apesar de a prática ser ilegal em Portugal, a empresa israelita garante que trata de tudo.

A+ / A-

Leia também

  • TC chumba normas das "barrigas de aluguer"
  • "Barrigas de aluguer" protegem o interesse superior da criança?
  • Lei das ‘barrigas de aluguer’ é “imperfeita"
  • Uma empresa de barrigas de aluguer, prática proibida em Portugal, vai abrir um escritório em Lisboa, que promete realizar a intenção de ser pai ou mãe biológicos a quem possa pagar entre 40 mil e 85 mil euros.

    A empresa Tammuz, criada há dez anos em Israel, quer agora instalar-se em Lisboa, juntando-se a outras que já operam no mercado português, mas apenas online. Em declarações à Lusa, o administrador da empresa israelita, Roy Nir, garante que tudo será legal.

    Em Portugal, as barrigas de aluguer são proibidas. Até há poucos dias era permitido apenas às mulheres que não podiam ter filhos, por ausência de útero, recorrer a uma gestante de substituição, mas nunca poderia haver dinheiro envolvido. A 24 de abril, a lei de gestação de substituição foi considerada inconstitucional.

    O primeiro diploma sobre a matéria deu origem ao primeiro veto do mandato presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa, em Junho de 2016.

    Devolvido ao parlamento, o diploma regressou a Belém no mês seguinte, tendo, então, o Presidente promulgado o articulado, com a ressalva de que as alterações introduzidas não correspondiam totalmente ao que deveria ser a solução mais completa à luz dos pareceres do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, que sustentaram o veto à primeira versão.

    Comentários
    Tem 1500 caracteres disponíveis
    Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

    Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

    • Filipe
      03 out, 2018 évora 11:30
      É o que dá a aprovação dessas leis novas ... só comercio de carne humana . E ainda havia um juiz da Relação metido nisso nessa entidade com pareceres positivos .
    • Arlindo
      11 mai, 2018 lisboa 20:41
      Estas modernices são inevitáveis e permitirão o casamento entre familiares diretos se não forem tomadas as respetivas precauções ante do namoro.Portanto o ADN-código genético terá que ser obrigat´rio no cartão do cidadão.Mais despesa saúde.A manipulação genética é já uma realidade e será executada em certos Países mesmo nos ditos casais normais.O poder excluir ou escolher certas carateriticas é uma realidade e o seu combate contra já perdeu.A conjugaçao aleatória do ovulo e gameta acabou.
    • João Lopes
      11 mai, 2018 Viseu 19:59
      Quem não tem filhos pode adotar. A gestação de substituição, também chamada BARRIGA DE ALU-GUER, é algo ilógico e vai contra o respeito pela vida humana natural. É a vontade perversa e ilícita de querer manipular o direito natural de qualquer criança a ter um pai e uma mãe! Promova-se e facilite-se mais a adoção!
    • Bernardete Xavier
      11 mai, 2018 Madeira 13:58
      Tem pessoas que só pensam em negocio. Isto é que vai ser explorar pessoas que querem ter filhos.
    • Rui
      11 mai, 2018 Lisboa 13:54
      Também estou a pensar abrir uma empresa assim já pensei no nome e tudo cucurus.

    Destaques V+