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Falta de radiologistas à noite não vai prejudicar doentes, garante Hospital de São José

17 mai, 2018 - 08:18

O São José vai deixar de ter médico radiologista entre a meia-noite e as 8h00. Hospital diz que é "uma boa prática de recursos humanos", comum "a nível internacional".

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O hospital de São José desvaloriza as críticas à ausência de médicos radiologistas durante a noite, realçando que é uma prática comum em vários hospitais, quer em Portugal quer a nível internacional.

“Trata-se de uma boa prática de recursos humanos”, acrescenta o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), em resposta escrita a um pedido de esclarecimento da Renascença.

O hospital garante que “não há prejuízo para os utentes nem quaisquer perdas de tempo ou qualidade face aos relatórios de exames produzidos pelos médicos residentes”. Os profissionais exteriores ao hospital que realizem os relatórios de exames "ficam disponíveis, por contrato, a prestar todos os esclarecimentos adicionais que forem considerados necessários", pode ainda ler-se no esclarecimento do CHLC.

A partir de 1 de junho, o Hospital de São José, em Lisboa, vai deixar de ter um médico radiologista entre a meia-noite e as 8h00. Serão técnicos a efetuar os exames, que depois vão ser avaliados por um médico via telemedicina.

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  • MASQUEGRACINHA
    17 mai, 2018 TERRADOMEIO 16:58
    Se se trata de uma boa prática de recursos humanos, que em nada prejudica os doentes, uma vez que é equivalente, em tempo e quantidade, à produção de relatórios por médicos residentes, impõem-se a pergunta lógica: por que não alargam tão boa prática a todas as unidades de saúde? Resposta: estamos a trabalhar nisso, e lá chegaremos. Aqui, onde vivo, há Centro de Saúde, e até há SAP, e, luxo babilónico, até há RX - sendo que, este último funciona das 8h às 14h, nos dias úteis. Fora desse horário, vai à apalpadela ou a olhómetro, como nos bons tempos do João Semana; em casos mais evidentes (ou em que o utente comece a levantar a voz...), ala de carro próprio, táxi ou ambulância, para o hospital mais próximo - a duas horas a distância. Do olhómetro à telemedicina, eis um verdadeiro salto evolutivo - como de costume, os danos colaterais que aconteçam pelo caminho são estatisticamente irrelevantes.

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