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ASPP desconhece "totalmente" presença da extrema-direita nas polícias

07 jun, 2018 - 11:01

"Nem de extrema-direita nem de extrema-esquerda". O presidente da Associação Sócio-Profissional da Policia reage às declarações, à Renascença e diário "Público", da responsável máxima da IGAI.

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O presidente da Associação Sócio-Profissional da Policia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, desconhece "totalmente" a presença da extrema-direita nas polícias.

"Não tenho conhecimento algum de que haja uma situação ou várias situações que, de alguma forma, se possa dizer que há uma extrema-direita na Polícia de Segurança Pública. Desconheço totalmente", diz à Renascença Paulo Rodrigues.

A presença da extrema-direita entre as forças policiais faz parte das preocupações assumidas, em entrevista à Renascença e jornal “Público", pela responsável máxima da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), Margarida Blasco.

"O trabalho da IGAI é tentar perceber se há, eventualmente, dentro da PSP situações que possam ser ilícitas. Da nossa parte, é evidente que não conhecemos nem temos ideia nenhuma de que haja situações de uma extrema-direita ou de uma extrema-esquerda", insiste o dirigente da ASPP/PSP.

Nesta altura, há 18 agentes da PSP acusados de tratamentos desumanos na esquadra Cova da Moura, mas Paulo Rodrigues, admitindo que possam ocorrer excessos no uso da força física, afirma não ter conhecimento de casos de polícias racistas ou xenófobos e considera que há "exagero" nessas leituras.

"À volta de todas estas situações, não só a da Cova da Moura, mas noutras também, acho que há um exagero naquilo que é a perceção sobre essa situação. Uma coisa é podermos estar a analisar se houve uma adequação da utilização da força física, outra coisa é estarmos a analisar se a intervenção teve a ver com situações de racismo e xenofobia, o que não me parece que aconteça", declara.

"Não tenho conhecimento concreto de polícias que sejam racistas ou sejam xenófobos. O que não quer dizer que não haja uma situação. É evidente que a PSP é um reflexo da sociedade. Por isso, não posso dizer que não haja nenhum", remata.

Comentários
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  • fanã
    07 jun, 2018 aveiro 16:24
    Fico equivocado com a R.R . Esta Fotografia que ilustra o artigo, é altamente " tendenciosa " e insultuosa para as forças de segurança em geral, que de certeza não se revêm nesta acusação nem neste simulacro de saudação nazi , que sugere esta foto !........... É evidente que há do bom e do mau em todas as classes profissionais , mesmo no Jornalismo , mas de aí a generalizar é impróprio !...............sejam honestos e não provocadores , mudem de fotografia !..... muito obrigado !....... Vivi o Salazarismo e a Mocidade Portuguesa , que não me deixam nenhuma saudade !
  • Filipe
    07 jun, 2018 évora 14:44
    Se um dia viesse por forma fantasma aparecer imagens ou vídeos do que se passa nas inquirições de arguidos e testemunhas em território da Polícia Criminal ou Órgãos de Polícia Criminal , ficava Salazar e os agentes da PIDE/DGS ilibados das acusações e factos imputados , diriam até ... " como é possível no Século XXI após Salazar já estar enterrado , existir tanta barbaridade física que Nós tivemos medo de impor na prática ? " Resumindo : Uma vergonha aos Direitos Humanos o que se passa em Portugal dentro dessas paredes ! Basta um qualquer cidadão fazer valer a Lei ou aludir a Lei que essa gente não gosta nada de ser contrariada e inventa as suas Leis , as Leis do Autoritarismo , do Racismo , as Leis dos Capangas , as Leis dos Jagunços , as Leis da Máfia organizada , as Leis de quem só lá anda para receber louvores , nunca admitir erros , as Leis de esperar a reforma , a progressão na carreira e ordenado a meio do mês ... só Visto , só Presenciando é que se sabe a raça dessa gente ou quase toda essa gente .

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