Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Pedrogão: 60% das casas já estão recuperadas

15 jun, 2018 - 15:48

O investimento na reconstrução das habitações permanentes nos sete concelhos afetados pelos incêndios de junho de 2017 ascende a 10 milhões de euros, com contributos de cidadãos, empresas e diversas entidades nacionais e de outros países.

A+ / A-

Sessenta por cento das habitações permanentes destruídas pelos incêndios de 17 junho de 2017 já foram recuperadas, permanecendo as restantes em obra, informou o Governo.

São 104 as casas ainda em trabalhos de reconstrução nos concelhos atingidos há um ano pelo incêndio florestal que deflagrou em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, onde já foram reabilitadas 157 das 264 habitações permanentes.

Três destas habitações não foram reconstruídas "por decisão dos proprietários", segundo uma nota do gabinete do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, hoje divulgada.

Disponíveis na página da internet da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), estas informações do Governo condizem no essencial com os dados que a presidente deste organismo, Ana Abrunhosa, facultou em entrevista à Lusa publicada na semana passada.

Os prejuízos das 63 empresas da região atingidas pela mesma tragédia rondam os 28 milhões de euros.

Dos 55 projetos de recuperação apresentados ao Estado, 49 foram aprovados.

O valor dos projetos apresentados atinge os 26 milhões de euros. O incentivo aprovado eleva-se a 15 milhões de euros, dos quais 3,5 milhões já foram pagos.

As candidaturas para novos investimentos apresentadas ao Portugal 2020, no âmbito dos programas Operacional do Centro e Compete, por empresas dos concelhos da região afetados pelos incêndios de 17 de junho e 15 de outubro, totalizam 524 milhões de euros.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Fernando Machado
    16 jun, 2018 Porto 15:18
    Eram todas primeira habitação, ou segunda e/ou terceira ? Eram legais ou construídas sem licença. Encontravam-se seguras contra incêndio ou multiriscos ? As seguradoras não indemnizaram os proprietários ? Porquê ? Naturalmente que lamento a desgraça que bateu à porta daquela gente, mas .......como é ?

Destaques V+