18 jun, 2018 - 18:53
O Governo convocou esta segunda-feira os sindicatos da educação para uma reunião a ter lugar amanhã para se "chegar a acordo" sobre serviços mínimos a aplicar no segundo período da greve às avaliações, que começa no próximo dia 2 de julho.
A informação foi avançada aos jornalistas pelo SIPE - Sindicato Independente de Professores e Educadores - e outras estruturas sindicais.
"Quero ser claro: não há acordo nenhum", garantiu também hoje o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Mário Nogueira, numa conferência de imprensa em Lisboa, onde foi feito o balanço mais atualizado do primeiro dia da greve às avaliações.
A nova greve às avaliações foi convocada por dez sindicatos da educação que hoje apontaram uma adesão de 95%, com a maioria dos conselhos de turma por realizar.
Mário Nogueira acusa o Governo de pôr em causa o direito à greve. Também garante que, se na greve às avaliações que decorreu nas duas primeiras semanas de junho e que foi convocada por um único sindicato, o S.T.O.P., e igualmente na que está em curso desde hoje não foram decretados serviços mínimos, então também não devem ser decretados para o segundo período da greve, que se inicia dentro de duas semanas.
Os professores estão a cumprir uma segunda paralisação desde hoje para exigir ao Governo que contabilize o tempo integral de carreira que foi congelado desde 2005. O Ministério da Educação argumenta que não há dinheiro suficiente para o fazer.