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​Profissionais de saúde voltam às 35 horas de trabalho com uma greve parcial

01 jul, 2018 - 09:54

Sindicatos consideram que, devido à redução do horário, não há enfermeiros e técnicos suficientes para assegurar os serviços de saúde nas condições exigidas.

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Enfermeiros, assistentes e técnicos de saúde iniciaram este domingo uma greve às horas extraordinárias no mesmo dia em que o horário de trabalho passada de 40 para 35 horas semanais.

A partir de hoje, enfermeiros, assistentes operacionais, auxiliares e técnicos de diagnóstico e terapêutica e fisioterapeutas recuperam as 35 horas de trabalho semanais e começam uma paralisação por tempo indeterminado.

A paralisação dos enfermeiros vai abranger todos os profissionais que excedam as 35 horas semanais de trabalho ou as 42 para os que têm horário acrescido.

Os sindicatos exigem o cumprimento do acordo coletivo de trabalho, que refere que os enfermeiros têm direito a um horário normal de 35 horas, podendo ser alargado, de forma opcional, com aumento de salário.

As estruturas sindicais que aderiram à greve consideram que, devido à redução do horário, não há enfermeiros e técnicos suficientes para assegurar os serviços de saúde nas condições exigidas.

Para o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) serão precisos "1.976 enfermeiros" para compensar a redução de horas destes profissionais e manter tudo a funcionar.

A alteração do horário de trabalho levou o Governo a anunciar a contratação dois mil profissionais de saúde para suprir as necessidades, mas segundo administradores hospitalares, profissionais de saúde e a Ordem dos Médicos, o número fica aquém do necessário e poderá resultar em perturbações nos serviços.

O Tribunal Arbitral decidiu, num acórdão divulgado na sexta-feira, que as intervenções cirúrgicas oncológicas, radioterapia, quimioterapia e todos os cuidados de saúde que o médico classifique como urgentes nas unidades de saúde serão abrangidos pelos serviços mínimos decretados.

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  • Barbeiro
    01 jul, 2018 Braga 18:40
    Que se acabem os serviços públicos deve ser a melhor opção. Jamais penssei fazer está afirmação, pois sempre defendi tanto a saúde como todos os bens públicos, como abastecimento de água, deveriam ser da tutela do estado e não uma forma de exploração de enriquecimento de gente que só pensa no dinheiro, mesmo jugando com a vida de alguém. Alguém para quem a vida de outros não tem qualquer significado. Mas au ver a defesa dos sindicatos da função pública, para que os funcionários públicos, sejam trabalhadores de primeira e os restantes de segunda, sou obrigado a mudar de opinião. É bom lembrar que todos os funcionários públicos, são empregados de todos os Portugueses que fazem seus descontos e pagam as suas contribuições. Já os funcionários no sector privado os de segunda, além de patrões da função pública, não têm quaisquer direito, aceitar e calar.(O Barbeiro: Disse)

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