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Greve dos professores

​Contar tempo de serviço ou requalificar estradas? “Governo tem de negociar”

02 jul, 2018 - 16:52

Federação Nacional de Educação admite flexibilidade, mas avisa que não é justo “adiar o reconhecimento e a valorização dos trabalhadores da Função Pública”.

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O secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE) diz compreender os argumentos do primeiro-ministro sobre a falta de dinheiro para responder as todas as necessidades, mas lembra que a “orientação que o Orçamento do Estado deu ao primeiro-ministro foi que negociasse com as organizações sindicais uma recuperação faseada do tempo de serviço que esteve congelada” no caso dos docentes.

“É isso que o primeiro-ministro tem de fazer”, reafirma João Dias da Silva.

Em causa estão as declarações de António Costa esta segunda-feira, quando repetiu que não tem verbas para avançar, em simultâneo, com as obras de requalificação no IP3 e com o descongelamento das carreiras dos professores.

Em declarações à Renascença, João Dias da Silva avisa que não é justo “adiar o reconhecimento e a valorização dos trabalhadores da Função Pública”.

Apesar das exigências, Dias da Silva garante que compreende que o Governo não pode garantir "imediatamente" a recuperação do tempo de serviço prestado congelado durante 9 anos, quatro meses e dois dias.

“Não estamos a dizer que eu faça hoje nem no dia 1 de janeiro 2019. Compreendemos e sabemos que hoje o governo não tem a possibilidade de garantir a recuperação integral do tempo de serviço hoje e colocar hoje todos os professores no ponto de carreira em que deveriam estar se o tempo fosse hoje estou todo contabilizado”, remata.

Comentários
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  • Anónimo
    24 jul, 2018 13:35
    Ó António, se não gostas de funcionários públicos não vás a um hospital público! Paga do teu bolso! Escumalha é o que tu és!
  • António dos Santos
    02 jul, 2018 Coimbra 20:54
    Os funcionários públicos (incluindo médicos, enfermeiros e Forças Armadas (chulos do país), têm que te em consideração, que todos os portugueses, foram chamados a fazerem sacrifícios e não retomaram, o que perderam. Por que razão o funcionalismo público, deve recuperar, que vivem à custa do povo português e não produzem um quarto do privado? Há que ter em atenção, tudo o que diz aos horários, pois a maioria dos portugueses, trabalham no mínimo, as 40 horas, por que razão o funcionalismo público, quer trabalhar só 35 horas? Neste caso e no que concerne aos médicos e enfermeiros, que justificam a redução, por causa do perigo do serviço prestado aos doentes. Se esta justificação é verdadeira, os médicos e enfermeiros, que estando no estado, praticam a sua profissão no privado ou em recibo verde ou similar no estado, estão a pôr em risco a vida dos doentes! O que tem feito o governo para controlar esta prática, que pode enquadrar crime voluntário contra os doentes?
  • fanã
    02 jul, 2018 aveiro 17:53
    Há que escolher : Tempo de serviço ou melhor estrada e menos mortes !................cada um sabe de si !

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