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​Inquilinos satisfeitos com suspensão de despejos, mas lamentam que não chegue a todos

09 jul, 2018 - 14:06

Marcelo Rebelo de Sousa evocou razões sociais para aprovar o diploma que suspende os despejos de idosos a partir dos 65 anos de idade e cidadãos com elevado grau de deficiência.

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A Associação de Inquilino Lisboenses está satisfeita com a promulgação da suspensão temporária de inquilinos em situação vulnerável.

Em declarações à Renascença esta segunda-feira, o presidente da associação, Romão Lavadinho, lamenta, contudo, que esta suspensão não se aplique a todo o tipo de inquilinos em situação semelhante.

“Há muitos inquilinos, quer habitacionais, quer não habitacionais, que não têm essa idade e que não têm incapacidade e que estão nas mesmas condições, ou seja, estão a receber cartas dos senhorios dizendo que o prazo do contrato terminou e que, ao abrigo da lei, rescindem o contrato ou pedem valores de rendas completamente incomportáveis para as famílias, para o comércio e hotelaria portuguesa”, garante.

Em causa está a decisão do Presidente da República sobre o diploma que suspende temporariamente despejos de inquilinos em situação vulnerável. Marcelo Rebelo de Sousa evocou razões sociais para aprovar o diploma que suspende os despejos para idosos a partir de 65 anos e cidadãos com elevado grau de deficiência.

Já os proprietários contestam a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa que, garantem, se trata de uma “violação gravíssima dos direitos constitucionais”.

Comentários
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  • marat
    10 jul, 2018 lisboam 15:21
    Isto só demonstra a ineficiência da gestão governativa num Pais de direito.Quem irá alugar a gente com mais de 40 anos ,ninguém.A habitação se é um direito deveria ser da responsabilidade do estado a construção de toda a habitação.Par quê iludir privados expropriando?O pâo,emprego,habitaçao ,saúde tudo o estado deveria providenciar ,será assim?
  • Pedro Godino
    09 jul, 2018 Lisboa 17:13
    Para o Senhor Romão Lavadinho o melhor mesmo era os inquilinos nem pagarem rendas. Antigamente muitos senhorios tinham que baixar as rendas para os inquilinos não saírem. Bastou o mercado ajustar para alguns inquilinos virem logo fazer barulho. Se há carências económicas, muito bem, o Estado que trate de arranjar casas, subsídios ou outras soluções para os inquilinos, e para os senhorios. Não podem ser os senhorios a suportar as carências dos inquilinos. Tal como em todo e qualquer sector de actividade, é preciso capacidade económica para se adquirir um bem ou um serviço. Quem não tem condições económicas não pode viver nos centros de Lisboa e Porto à custa dos senhorios, que em muitos casos nem têm dinheiro para fazer obras. Em Lisboa a CML têm milhares de fogos devolutos; sugiro que os reabilite e os disponibilize a pessoas com carências económicas. Saudações.
  • Gustavo
    09 jul, 2018 Carcavelos 16:02
    Para pagar a renda não têm dinheiro, mas para pagar à NOS já têm!!
  • Kamarada
    09 jul, 2018 Benfica 15:59
    Bom bom era o dono da casa pagar ele a água, a eletricidade e a alimentação! Isso é que era bom, mas os culpados são os nossos governantes que andam a dar dinheiro aos malandros! Agora nós, coitados, que nunca fizemos descontos para a segurança social e só recebemos 350 euros por mês de reforma??! Ainda querem que sejamos nós a pagar a renda?? Isso é uma injustiça!! Sr. Pantomineiro Martelo, tenha penas de nós, as casas são de quem lá mora! 25 de abril sempre!!

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