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​Governo diz que não falhou e que detém posição determinante no SIRESP

02 ago, 2018 - 21:45

"Neste momento, a grande preocupação é garantir uma rede de comunicações de emergência capaz de responder às situações de catástrofe que possam surgir", afirma secretário de Estado da Proteção Civil.

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O Estado "não falhou" e detém uma "posição determinante" na gestão do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), defende o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.

"O Estado não falhou na resolução que assumiu no conselho de ministros de 21 de outubro. Decidiu o Governo que iria assumir uma posição relevante na estrutura acionista da SIRESP e cumpriu. Com esta solução o Estado garante o presidente do conselho de administração da empresa e garante dois administradores executivos em três", salientou o governante no Centro de Meios Aéreos de Vila Real, onde assistia à chegada da missão portuguesa de apoio ao combate aos incêndios na Suécia.

José Artur Neves foi questionado pelos jornalistas sobre as críticas e os pedidos de explicação dos vários partidos, como o PSD, CDS, PCP e BE sobre a rede SIRESP, detido maioritariamente pela operadora de telecomunicações Altice.

"Neste momento, a grande preocupação é garantir uma rede de comunicações de emergência capaz de responder às situações de catástrofe que possam surgir, é essa a grande preocupação", salientou.

O secretario de Estado elencou as soluções implementadas pelo Governo para reforçar o funcionamento da rede SIRESP, como garantir redundâncias de comunicação, garantir redundâncias elétricas e a aquisição de mais quatro unidades móveis capazes de dar cobertura nas zonas mais brancas da própria rede.

"Com isso, estão garantidas as condições para que, em condições normais, a rede funcionar. Ninguém pode garantir que uma rede tecnológica nunca falhe, mas o que sentimos é que, com esta assunção de posição capaz de gerir a empresa diariamente, com dois executivos no conselho de administração, naturalmente que garantimos uma posição determinante na gestão da empresa", referiu.

Na quarta-feira, a Altice Portugal anunciou que exerceu o direito de preferência na compra das participações da Esegur e Datacomp no SIRESP, passando, assim, a deter 52,1% do capital social da SIRESP SA, reforçando a sua posição acionista na empresa.

Por seu turno, o Estado português anunciou que vai assumir a posição de acionista da Galilei, passando a deter 33% do capital social do SIRESP.

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  • Cidadao
    03 ago, 2018 Lisboa 15:05
    Uma "determinante" posição minoritária, digam antes assim. E se é minoritária, ao pé dum acionista maioritário - a Altice, que desde que cá entrou, o minimo que se pode dizer é que tem comportamentos comerciais altamente reprováveis - então é "determinante" em quê? Mais uma negociata ao nível costumeiro das PPP, onde os Privados lucram, e os custos ficam para o Público. E ninguém é demitido - já que preso, nunca seria, com os alçapões legais que as Leis aprovadas por "eles", têm - por isto.
  • VIRIATO
    03 ago, 2018 CONDADO PORTUCALENSE 11:23
    E estes desGovernos têm razão, quem falha são os traidores à pátria e otários, que nos dias das eleições vão colocar o voto nas urnas e dar alvará a estes parasitas que se governam a eles próprios e aos amigos deles. Mas estes parasitas são colocados no poder com o beneplácito e promoção desta comunicação social dominada pelos balsemões, pelos paes de amaral, etc. Comunicação social que devia ser dominada por jornalistas e não jornaleiros, devia ser dominada pela deontologia e a ética e não pela subserviência aos poderes instalados e pela desinformação, que apenas deforma em vez de informar, este povo que por natureza já tem a vela fraquinha. Portanto Portugueses qual a admiração perante isto. Querem outro exemplo de como estes jornaleiros omitem quando lhes dá jeito a pouca vergonha em que se transformou este pais e nomeadamente a cidade de Olissipos capital da nossa nação. Ontem em Carcavelos com a imundice que se passou na praia dessa localidade, ficou demonstrado à saciedade que o multiculturalismo, a miscigenação, vão fazer pagar aos nativos da nossa histórica nação uma factura muito cara. Mais, estou convencido que um dia para pormos esta nação no caminho da ordem e da lei, vamos precisar do auxílio de outras nações europeias, porque o estado da nossa nação é uma lastima e a educação e formação cívica está putrefacta e vai cair de podre. Abram os olhos concidadãos.

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