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Fogo em Monchique obriga a retirar população de Portela do Vento

05 ago, 2018 - 16:54

Os bombeiros estão a ter o trabalho dificultado pelo relevo acidentado do terreno, com encostas íngremes e vales profundos, pelas elevadas temperaturas e pela baixa humidade.

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O incêndio que está ativo desde sexta-feira em Monchique obrigou as autoridades a retirar este domingo à tarde pessoas de uma zona próxima da Portela do Vento, por “precaução”, disse fonte da Proteção Civil.

A GNR, em cooperação com a Cruz Vermelha e Ação social municipal, iniciou a retirada de um número ainda por determinar de pessoas, que poderiam ficar ameaçadas pela progressão das chamas, precisou a mesma fonte.

Os bombeiros estão a ter o trabalho dificultado pelo relevo acidentado do terreno, com encostas íngremes e vales profundos, pelas elevadas temperaturas e pela baixa humidade.

A zona de Portela do Vento foi onde esteve instalado o posto de comando móvel da Proteção Civil até sábado à tarde, altura em que as autoridades decidiram mudaram a sua localização para junto do centro de meios aéreos de Monchique, próximo do quartel dos Bombeiros Voluntários de Monchique, para precaver a eventualidade do fogo chegar a essa zona.

O incêndio que deflagrou há 48 horas em Monchique conta com duas frentes preocupantes, uma delas em direção à vila algarvia e sem acesso para meios de combate, disse o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Faro, Vítor Vaz Pinto, no ponto de situação que as autoridades fizeram ao final da manhã.

"Há uma frente virada a sul, em direção à vila de Monchique, que está sem acessos a meios de combate, quer aéreos, quer terrestres, e outra frente, mais a este, que acompanha a EN266 e que, na sua vertente mais a norte, pode evoluir no sentido de Nave Redonda", disse Vaz Pinto.

As forças de combate ao "complexo" incêndio, que já obrigou à deslocação de mais de 100 pessoas em 15 lugares dos concelhos de Monchique e Odemira, vão ser reforçadas ao início da noite com mais 16 máquinas de rasto, anunciou o comandante.

De acordo com o comandante operacional, o incêndio encontra-se ativo com duas frentes, sendo que 30% do perímetro se encontra "dominado e em ações de consolidação, extinção e vigilância ativa" e os restantes 70% representam as principais "preocupações".

Quanto à frente que se desloca no sentido da vila de Monchique, o combate aéreo é dificultado pelas temperaturas elevadas pelo fumo e o combate no terreno pela inexistência de acessos, apesar do trabalho das máquinas de rasto.

"Eu nunca vos escondi que este incêndio é um incêndio de elevada perigosidade e que todas as ações têm de ser muito bem pensadas. Existe, de facto, esse risco que está a referir, como existem outros", sustentou o comandante operacional, após ser questionado sobre o risco de o fogo se aproximar da vila.

Em relação às pessoas deslocadas de forma preventiva, e sem contar com o número indeterminado de pessoas retiradas durante a tarde de Portela do Vento, a Proteção Civil tinha registado 110 pessoas (79 em 10 sítios e lugares no concelho de Monchique (Taipa, Foz Carvalhoso, Ladeira de Cima, Pedra da Negra, Foz do Lavajo, Corjas, Foz do Farelo, Ribeira Grande e Portela da Viúva) e 31 em cinco sítios no concelho de Odemira (Varja do Carvalho, Moitinhas, Barreirinhas, Vale das Hastes e Craveiras), .

Por outro lado, foram assistidos até agora 30 operacionais, com sintomas relacionadas com o calor e com o fumo, informou o comandante operacional.

Às 16h30, o dispositivo no terreno era composto por 796 operacionais, 221 veículos e 12 meios aéreos, segundo a página da Proteção Civil na Internet.

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  • 05 ago, 2018 18:57
    Hoje estou bem disposto. Como ouvinte e espectador das Notícias Nacionais, não posso deixar passar esta situação do INCÊNDIO EM MONCHIQUE para dizer o seguinte: DOZE meios Aéreos, DEZASSEIS Máquinas de Rasto e SETECENTOS (OITOCENTOS) Operacionais (BOMBEIROS ? ). Realco estes números para vos dizer que eu se fosse MORADOR NUM DESSES LUGARES NÃO ABANDONAVA, PREFERIA MORRER LÁ DO QUE SER COBARDE, OU SEJA, FUGIR. Passo a explicar. Há um ano neste mesmo espaço RADIO RENASCENÇA, " Preciso REPETIR ?", disse que quem manda neste PAÍS, nesta área, vale ZERO e sequencialmente por hierarquia também. Se quiserem podem levar-me perante um TRIBUNAL que eu até agradeço, para vos explicar ou JUSTIFICAR o que digo. Como é possível nesses lugares haver PESSOAS e os MEIOS NÃO TEREM ACESSO. Vivemos em 2018 ou antes de 1974?. Há um ano disse " se querem saber eu ensino-vos e de GRAÇA ". Pelo que vejo não foi PRECISO, mas os TÉCNICOS sabem MUITO POUCO, ou melhor não sabem NADA. Mais uma vez se quiserem LEVEM- ME a TRIBUNAL. É uma VERGONHA, pois durante UM ANO, não aprenderam nem fizeram nada para que um caso destes não tomasse as PROPORÇÕES QUE TOMARAM. Já agora digam-me, quem quiser ou souber, como é possível acontecer um INCÊNDIO num QUARTEL DE BOMBEIROS e vir ALGUÉM dar a notícia como quem está a DEGUSTAR um GELADO? Isto é REAL e é GRAVE.

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