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Incêndio de Monchique. "95% do perímetro do fogo está dominado"

06 ago, 2018 - 12:58

Entre 15 mil a 20 mil hectares arderam neste que é o maior fogo do ano, até agora.

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Nove e cinco por cento do incêndio de Monchique, no Algarve, está dominado, avança o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, Jorge Botelho.

Entre 15 mil a 20 mil hectares arderam neste que é o maior fogo do ano, até agora, segundo a mesma fonte.

O novo ponto da situação foi feito pelas 14h45 desta segunda-feira, em conferência de imprensa realizada em Loulé.

"Os meios aéreos não puderam atuar da parte da manhã", devido às condições meteorológicas e ao fumo na região, mas a comissão acredita que os meios no terreno são suficientes para controlar as chamas "num tempo próximo", disse Jorge Botelho.

“A comissão distrital tem confiança que o efetivo que está no terreno, com os meios adicionais que o Governo tem proporcionado, temos confiança no sistema, nos homens que há mais de 72 horas combatem um fogo com uma intensidade brutal."

O comandante Vitor Vaz Pinto, da Proteção Civil, explica os 5% de fogo que ainda não estão dominados lavram numa zona inacessível aos meios terrestres.

“Esta noite foi possível debelar e extinguir uma frente superior a 13 quilómetros, sem meios aéreos, só com os meios terrestres. As operações estão a correr bem, mas temos que ser realistas e reconhecer que o incêndio se desenvolve numa área de perigosidade”, sublinhou.

O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil manifestou a sua solidariedade em relação a todas as pessoas afetadas e às vítimas. "Estamos solidários com as pessoas e com as vítimas – um ferido grave e um conjunto de feridos ligeiros”, declarou Jorge Botelho.

O responsável adianta que ainda não foi completamente apurado o número de casas ardidas, uma informação que será divulgada mais tarde.

Os serviços estão a avaliar quando é que as cerca de 100 pessoas deslocados poderão regressar a casa. “Quanto mais rápido melhor, não queremos essas pessoas deslocadas”, sublinha Jorge Botelho.

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  • José
    06 ago, 2018 Coimbra 14:17
    Atenção, pois onde ardeu no ano passado, não tem havido incêndios, ou seja, as medidas do Governo, deram resultado!... Em relação a este incêndio, é ouvir o que diz o Ministro e o Presidente - está tudo fantástico! estão lá 1.000 homens que nada mais podem fazer que defender pessoas e bens, aguardando que tudo arda, e que seja apenas à volta do que se pode proteger. Os meios aéreos continuam a largar água para fazer vapor (a água não chega às chamas pá, àquela altura e temperatura, NÃO CHEGA, se fosso no inicio, sim!). Comprova-se novamente que, ou se ataca logo no inicio, com força, ou de nada servem os corta-fogo, limpeza de matas, meios aéreos/terrestres, Leis, etc... Mas é preciso calma que quando tudo arder, já não há mais incêndios (dirá depois o Governo que é da sua extraordinária ação...)
  • Brinca-se com o fogo
    06 ago, 2018 Lisboa 13:47
    No futuro a situação vai agravar-se. Alguém tem que perceber que o sistema de bombeiros tem que ser reequacionado. Os fogos florestais vão ser um caso serio pelo que é em função deste tipo de ocorrência que tem que ser criado um novo mapa de corporações de bombeiros. No concelho de Oeiras com 46 km2 existem 7 corporações de bombeiros. 1 corporação por 6,6 km2. Os fogos florestais em Oeiras são escassos.Considerando a área de Portugal, com 1 corporação por 6,6 km2 deveriam haver 14000 corporações. Quem é que tem coragem de acabar com esta realidade. O poder central? O poder autárquico?

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