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Incêndios. Marcelo destaca "brutal capacidade de resposta"

06 ago, 2018 - 06:31

Presidente da República, de férias na região centro, está a acompanhar a situação mas não se vai deslocar ao local para não perturbar a situação.

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O Presidente da República disse, no domingo à noite, que está a acompanhar permanentemente a situação em Monchique, sublinhando a capacidade de resposta "brutal" no combate ao fogo, sem colocar em risco o resto do país.

"Estou ao longo do dia em permanente contacto com o senhor ministro da Administração Interna, começa logo às nove da manhã, quando temos o primeiro contacto, dura ao longo do dia e ainda há pouco tempo tive um novo contacto. Estou a acompanhar o que se passa", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações à RTP3.

Considerando que os 900 operacionais que estão mobilizados para o incêndio em Monchique, que deflagrou na sexta-feira, "é uma coisa brutal em termos de capacidade de resposta", sem pôr em risco o restante território nacional, o chefe de Estado reconheceu diferenças em relação ao que se passou no ano passado, nos fogos de junho e de outubro.

"Acho que se olhar para os meios que estão a ser utilizados, há aqui uma diferença de meios muito significativa, meios aéreos por um lado, meios no terreno por outro lado, a forma de estrutura e de prevenção", referiu, ressalvando, contudo, que o mês de agosto ainda está no início.

De qualquer forma, insistiu, "neste momento a situação é uma situação circunscrita e limitada e isso faz diferença indiscutivelmente ao que se viveu antes de junho do ano passado e ao que se viveu entre junho e outubro".

O Presidente da República, que está neste momento de férias na região centro, percorrendo algumas das localidades afetadas pelos incêndios de outubro, notou ainda "o exemplo de cidadania" que os portugueses têm dado, considerando que o cuidado que as populações demonstram "é impressionante" e revela que "estão despertas ao primeiro sinal".

Marcelo Rebelo de Sousa disse, ainda, que não se irá deslocar a Monchique, recordando as críticas que a Comissão Técnica Independente aos incêndios de Pedrógão Grande fez à sua ida ao terreno em junho de 2017, quando estavam ainda ativos os fogos naquela região.

"A comissão independente, um dos aspetos que considerou negativos foi a minha ida ao terreno, porque teria perturbado as operações de resposta e eu estou muito atento a que isso não seja considerado como prejudicial às operações de resposta", lembrou.

O fogo que deflagrou em Perna da Negra, Monchique, na sexta-feira, cerca das 13h30, obrigou à evacuação de vários aglomerados habitacionais ao longo dos três dias e está, desde a noite de domingo, a ameaçar a própria vila sede do município.

No combate às chamas estão envolvidos 1.018 operacionais, apoiados por 295 viaturas.

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  • Rustico
    07 ago, 2018 lisboa 08:12
    O incendio de Monchique veio demonstrar a inoperacionalidade e falta de eficácia nas técnicas e métodos usados.Novos fogos medidas adequadas. É certo que o q funcionou com mais eficácia foi a evacuação e prevenção de mortes humanas faltando salvar animais e bens prioritários.Há zonas do globo em que a evacuação do essencial começa a fazer-se 7 a 8 dias antes da previsão de incendio a direcionar-se em determinada direção.Além do esforço e empenho é preciso competências especificas altamente diferenciadas e meios adequados,o q apesar do discurso consonante do governo etc não existe.Assim como há autoestradas da informação são necessárias autoestradas de prevenção tornando a floresta descontinua.A lei das limpezas mesmo totalmente cumprida não é eficaz ,á q mudar atuação--criar espaços grandes na plantação continua.O resto é exploração do cidadão e agressão gratuita.Quem é q com os mesmos métodos consegue resultados diferentes dos já encontrados?Ninguém.O FALHANÇO DE MONCHIQUE é a prova de que algo está errado e a não ser compreendido.vamos ter como é costume medidas trauliteiras e agressivas q nada vao resolver?
  • fanã
    06 ago, 2018 aveiro 19:21
    Desde há muito que Portugal está entregue aos LOBOS, que graças a anarquia instaurada por a classe politica, engordam dia para dia a custa da miséria material e espiritual, de quem trabalha e desconta para ser cada vez mais pobre.
  • a
    06 ago, 2018 portugal 10:03
    Sr. Presidente francamente admita o fracasso brutal das forças politicas!! Os portugueses precisam de gente com verdade! A hipocrisia e falsidade não têm qualquer proveito. Está na hora do povo concluir que é preciso uma brutal mudança politica da Presidência e do governo!!!!!
  • a
    06 ago, 2018 portugal 09:59
    O Senhor Presidente da República sabe mais do que a Lúcia de Fátima!!
  • POLICE
    06 ago, 2018 lisboa 09:31
    Olhe que não snr Presidente.Cientificamente está comprovado q medidas politicas como limpezas etc nada resulta.O q é fatal c este clima é a floresta continua e em segundo plano espécies existentes.Politicamente compromete-se as verdades e depois quem sofre?O Pais e o povo em geral.A clareza intelectual ligada ao conhecimento é q deveriam orientar estes flagelos sem zurzir o cidadão comum.Coragem e racionalidade pura em campo precisa-se com urgência ,nesta e noutras matérias.Esta politica de terra queimada voltou -existiu em 1975 -e veio para ficar.
  • Pirata
    06 ago, 2018 Pontal 07:39
    Brutal?? És um pantomineiro!

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