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Chamas lavram há 5 dias. Combate reforçado com novos meios nas últimas horas

07 ago, 2018 - 06:40

Subiu para 95 o número de pessoas assistidas, das quais 29 são feridos.

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O incêndio que lavra em Monchique, continua a ser reforçado com operacionais e viaturas no apoio: às 5h00, o fogo estava a ser combatido por 1.196 operacionais, apoiados por 377 viaturas e cinco meios aéreos.

O combate ao incêndio que lavra desde sexta-feira em Monchique tem sido dificultado pela intensidade e constantes mudanças de direção do vento e pela dificuldade de acesso dos meios terrestres ao terreno devido à densa vegetação existente, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS).

Há ainda outra zona preocupante para as autoridades, nas Caldas de Monchique, onde o fogo também está a lavrar “com muita intensidade”, acrescentou, referindo-se às termas, uma zona situada a cerca de quatro quilómetros da vila de Monchique e onde existem várias unidades hoteleiras, embora todas já tivessem sido evacuadas pelas autoridades no domingo.

Este foco de incêndio obrigou inclusivamente ao corte da Estrada Nacional 266, disse à agência Lusa fonte da GNR.

Esta estrada liga Monchique a Porto de Lagos, de onde depois se segue até Portimão, via Estrada Nacional 124.

A fonte do CDOS referiu também que cerca das 00h00 chegou a haver um corte de energia em Monchique, mas disse desconhecer a causa.

Cerca das 20h00 de segunda-feira, o segundo comandante operacional distrital da Proteção Civil de Faro, Abel Gomes, admitiu no ‘briefing’ aos jornalistas que o incêndio que pelo quarto dia lavra em Monchique voltou a agravar-se sendo o quadro geral da operação considerado “muito complexo”.

Segundo aquele responsável, os locais mais preocupantes são a zona da Fóia e o sítio da Cascalheira, ambos em Monchique, e a barragem de Odelouca, já no concelho de Silves.

O número de assistências médicas a pessoas na sequência do incêndio subiu para 95, dos quais, 66 são pessoas que apenas receberam assistência e 29 são feridos.

Alerta especial vermelho prolongado

A Proteção Civil prolongou até terça-feira o estado de alerta especial vermelho, o mais grave, relativo aos meios de combate a incêndios florestais, para os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda e Portalegre.
Este nível de alerta especial é estendido até às 23h59, informa a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) em comunicado, justificando o procedimento com a "persistência de tempo muito quente e seco", favorável à deflagração e propagação de incêndios.
Até às 23h59 de terça-feira, o estado de alerta especial fica laranja, o segundo mais grave, nos distritos de Coimbra, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Viseu e amarelo, o terceiro mais grave, em Aveiro, Braga, Porto, Viana do Castelo e Vila Real.

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  • anonimo
    07 ago, 2018 coimbra 07:42
    Acabei de ouvir nas noticias da tvi que a associão dos bomb. profissionais e o sindicato têm de repensar o que é que está a falhar no ataque aos fogos ! Tanto CHULO A SUGAR O POVO. Ainda não vamos a meio dafesta e já estão a pensar como ir roubar os donos dos teerenos. Até à pouco tempo só se falava nos madeireiros, aviões, helicopetros mas agora tambem construtores pedreiiros, enfim, é muito ladrão que não é expropriado e não vão para a cadeia. Sempre houve calor e não é o calor que põe fogo de noite. Tanto bombeiro,gnr e militares e nas reportagens das tvs só se veem alguns gatos pingados a mijarem aqui ou ali no teatro de operações, pois, disse TEATRO !

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