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Enfermeiros unidos nas “formas de luta” a partir de setembro

07 ago, 2018 - 00:36

Os seis sindicatos do setor analisaram o processo de negociações com a tutela sobre a carreira de enfermagem e discutiram um "plano articulado de intervenção" conjunta, caso falhem as negociações com o Governo.

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Os sindicatos que representam os enfermeiros poderão avançar com greves e manifestações já no próximo mês, na ausência de um entendimento com o Governo nas negociações sobre a carreira de enfermagem.

Os seis sindicatos do setor reuniram-se esta segunda-feira em Lisboa para analisar o processo de negociações com a tutela sobre a carreira de enfermagem e discutiram um "plano articulado de intervenção" conjunta, caso falhem as negociações com o Governo.

José Carlos Martins, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), disse à Agência Lusa que esse plano ainda está a ser preparado mas adiantou que passará pelas "formas de luta habituais", como greves e manifestações, convocadas por todos os sindicatos.

Para os dias 13 a 17 já esta marcada uma greve de enfermeiros convocada por dois sindicatos, o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e o Sindicato dos Enfermeiros (SE), duas das estruturas hoje presentes na reunião.

Segundo um comunicado divulgado pelos seis sindicatos após a reunião, foi reiterado por todos que o processo negocial relativo à carreira tem de estar terminado a tempo de o seu impacto vir contemplado no próximo orçamento de Estado, e foi debatido o plano de intervenção conjunta, "a desenvolver já a partir da segunda quinzena de setembro".

Os sindicatos marcaram uma nova reunião para 22 de agosto, para analisar a contraproposta de carreira que até lá o Ministério da Saúde deve enviar aos sindicatos, altura em que divulgarão o plano de ação caso se verifique "ausência de contraproposta do Governo ou da mesma não corresponder às justas reivindicações dos enfermeiros".

Para essa reunião os sindicatos vão convidar a Ordem dos Enfermeiros e todas as associações de enfermagem.

Para esta segunda-feira chegou a estar agendada uma reunião entre os sindicatos e a Ordem mas acabou por ser cancelada já que nem todos os sindicatos estariam presentes.

Na reunião participaram ainda a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM), e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR).

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  • António dos Santos
    07 ago, 2018 21:49
    Respeito o trabalho dos enfermeiros, que na minha opinião é mais sério que o dos médicos. No entanto nem os enfermeiros nem os médicos e nem o professores, têm que ser beneficiados, em relação aos restantes portugueses, que por acaso, são eles que pagam! Querem horários de 35 horas (os médicos e enfermeiros, alegam perigo na assistência aos doentes), esta justificação é uma vergonha, porque a ser verdade, a maioria dos médicos e enfermeiros, são potenciais homicidas. Parem com exigências que não têm direito, deixem de ser ladrões do povo português, isto refere-se,: aos médicos, enfermeiros e professores, pois já ganham de mais para o que produzem.
  • Jorge
    07 ago, 2018 Seixal 16:55
    Fizeram uma trégua para gozarem as férias. Para o mês que vem continua a brincadeira.
  • Filipe
    07 ago, 2018 évora 13:51
    O dinheiro que fazem arder todos os anos nos fogos para agradar a umas quantas elites de Portugal , dava para melhorar as condições de trabalho do que resta da Educação e Saúde em Portugal , mas o que interessa ao Estado é uma espécie de PPP nos fogos , fazer arder para alimentar as barrigas de uns muito bem conhecidos , não admira que as 15 famílias mais ricas de Portugal tenham nos últimos anos até os de crise , sugado mais euros e engordaram as barrigas por conta da desgraça e morte de Portugueses , tudo aquilo que já antes faziam em África aos negros e agora o fazem em Portugal .

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