16 ago, 2018 - 11:14
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Sem capacidade financeira, a Câmara de Monchique vai esta quinta-feira pedir ao Governo um fundo de emergência para fazer face aos prejuízos que resultaram do incêndio da semana passada.
À Renascença, o presidente do município reconhece dificuldades para enfrentar prejuízos – ainda por calcular, mas que serão de muitos milhares de euros.
“Não temos capacidade financeira para ajudar quem mais precisa e não podemos estar só dependentes da caridade dos portugueses. Na verdade, compete-nos a nós e ao Governo criar condições para ajudar as pessoas”, sublinhou Rui André, lembrando que também é importante um “quadro de desburocratização” dos apoios.
O autarca vai, por isso, reunir-se com o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, a quem irá também pedir que simplifique os trâmites necessários para que os pedidos de ajuda da população obtenham uma resposta rápida.
Esta quinta-feira deverá ficar fechada a avaliação das necessidades das primeiras habitações afetadas. Rui André fala em cerca de 30 casas à espera de serem reconstruídas, mas o número pode ser maior.
Quarenta e uma pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).
A última atualização disponibilizada pelo Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais (EFFIS), diz que as chamas destruíram perto de 28 mil hectares.
Linhas de apoio
A Segurança Social disponibilizou quatro linhas telefónicas específicas para apoiar as populações afetadas pelo incêndio de Monchique.
Para os moradores residentes no concelho de Monchique está disponível o número 300 518 518 e para os de Odemira o número 300 512 950.
Este serviço telefónico está disponível nos dias úteis, entre as entre as 9h00 e as 17h00, informa o Instituto da Segurança Social (ISS).