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​Praia de Oeiras é a primeira em Portugal com "drone" salva-vidas

20 ago, 2018 - 14:44

Aparelho voador tem uma boia insuflável com capacidade para socorrer até quatro pessoas em simultâneo.

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A praia de Santo Amaro de Oeiras dispõe, a partir desta segunda-feira, de um “drone” de salvamento capaz de socorrer até quatro pessoas, resultado de uma iniciativa dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos apoiada pela Câmara.

O “drone” estará em permanência na praia de Santo Amaro de Oeiras, no distrito de Lisboa, fazendo desta a primeira praia do país que dispõe de um “drone” de salvamento, com uma boia insuflável com capacidade para socorrer até quatro pessoas em simultâneo e que "alia tecnologia à segurança das pessoas".

Na apresentação do “drone” à imprensa, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, destacou a importância da "rapidez no socorro" às vítimas que o equipamento permite.

"Pelo que nos foi dado a observar, julgo que em apenas 40 segundos é possível colocar a boia junto da vítima. É um investimento que vale a pena", afirmou.

A aquisição do “drone” salva-vidas representou um investimento de cerca de cinco mil euros para o município que, numa segunda fase, espera poder empenhar o equipamento fora da época balnear, na segurança dos cidadãos do concelho.

De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, Ricardo Ribeiro, cada salvamento no mar terá um custo de cerca de 20 euros, passando o “drone” a integrar o plano de segurança, já existente, da praia.

"O drone permite atingir velocidades de cerca de 55 quilómetros por hora e suporta ventos até cerca de 30 quilómetros por hora, com capacidade para transportar objetos até sete quilogramas. A boia insuflável [que apoia o salvamento] enche-se automaticamente quando toca na água", explicou o responsável da corporação.

A utilização do “drone” será simultânea à ação do nadador-salvador e das embarcações de socorro (mota de água e barco) que estão ao serviço das entidades na praia, otimizando as operações de socorro.

De acordo com Ricardo Ribeiro, numa segunda fase do projeto, o “drone” será munido de uma "câmara térmica" que vai permitir a sua utilização em incêndios urbanos.

"Se tivermos, por exemplo, um incêndio em altura, num prédio, e as vítimas estiverem inacessíveis nos últimos andares, vamos ser capazes de lhes fazer chegar estojos de primeiros socorros, garrafas de águas ou máscaras e comunicar com elas através do “drone”, que dispõe de um sistema de comunicação", afirmou o responsável dos bombeiros voluntários.

De acordo com o município, a utilização do “drone” durante a época balnear faz parte do projeto "Praias - Vigilância e Socorro" e visa promover uma resposta mais rápida e eficaz a ocorrências em que a celeridade da intervenção é fundamental para a diminuição dos riscos a elas associados.

Comentários
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  • fanã
    20 ago, 2018 aveiro 19:57
    Aí está um excelente exemplo do uso desta tecnologia, que pode salvar vidas : em vez de ser posta nas mãos de imbecis javardos que a utilizam para por em risco passageiros de transportes aéreos !

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