Apenas um quarto dos médicos trabalha em exclusividade no SNS

26 ago, 2018 - 13:58

O número está a reduzir-se de ano para ano.

A+ / A-

Apenas um quarto dos médicos especialistas está no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em dedicação exclusiva, noticia o "Jornal de Notícias".

O número está a baixar de ano para ano, uma vez que aquele regime de trabalho foi extinto em 2009.

No primeiro semestre deste ano, eram 4.500 médicos no regime das 42 horas semanais, de um total de 18.388. Em 2015, eram cinco mil.

O bastonário, em declarações àquele jornal, disse que o problema do SNS não se resolve com a dedicação exclusiva, mas contratando os elementos que faltam. Mas acrescenta que incentivos com remunerações mais dignas poderiam levar muitos a optar pela dedicação exclusiva.

Comentários

Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Jaira
28 ago, 2018 Coimbra 09:25
Então Tito, desejo que você seja o novo profissional da Clinica Mayo e com toda satisfação atenda os portugueses que lá conseguirem chegar , assim também de todos os outros países de lingua portuguesa.
Plutao
27 ago, 2018 lisboa 09:35
Quem encomendou esta noticia?Desconhece o estado atual da contrataçao e quer volta a um passado horribilis.A saude tem tendencia a ser publica privada para haver competiçao e nao estar dependente da ditadura do Estado.A regulaçao nao marxista é necessaria para mais e melhores cuidados.O estado nao tem já capacidade nem orçamento para a saude atempada.Qual a empresa que quer ter trabalhadores com consultas em atraso,cirurugias etc de quadros qualificados?Ou há privada ou recorrem aos cuidados noutros paises através de seguros como já se verifica em certos setores.Quadros qualificados ,diferenciados e decisivos pra empresasa no podem estar parados.A saude é uma das pedras basilares para o progresso e funcionamento das empresas.A economia planificada falhou no Paneta criou tremendas desigualdades e pobreza extrema.Para distribuir é preciso criar o resto é pilhar e esgota-se
tito
27 ago, 2018 lisboa 09:20
A exclusividade foi e é uma forma de esclavagismo.Portugal pais pobre virado á esquerda a medio prazo vai ter falta de bons profissionais em todas as areas.Em relaçao á saude só há atrasos consultas cirurgias. exames porque governo impede através dos objetivos nos diferentes serviços/convençoes contençao de gastos.Nada justifica q alguns equipamentos e serviços estejam sem funcionar mais de 12 horas por dia.Nao funcionam porque nao há dinheiro disponivel.Além do mais muitas tecnologias de ponta q os doentes hoje dispoem deveu-se á iniciativa privada.O estado anda a reboque qual barata tonta por incompetencia e falha de euros.A politica do passa culpas já nao pega a nao ser por partidrite ,irracionalidade ou desconhecimento da arte.Visitem CLINICA MAYO e depois arrotem.
Filipe
26 ago, 2018 évora 14:42
O pior disso é eles e enfermeiros terem um pé no privado e outro no público , fazendo tudo para arrebentarem o público e converterem-se ás companhias de seguros que são as que lhes pagam os ordenados nos privados , vendendo descontos por cartão de saúde . Já existem até anúncios na rádio a dizer : " porque esperar um ano por consulta no público se pode ter a sua já amanhã ? --- basta ter o seguro saúde x . "