10 set, 2018 - 11:14
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Há mais alunos nos institutos politécnicos e nas instituições de ensino superior no interior do país. Quase 44 mil alunos foram colocados na primeira fase do concurso, num ano em que houve um corte de vagas nas universidades de Porto e de Lisboa.
O Governo cortou cerca de 600 lugares, numa aposta de valorização do interior e do ensino nos politécnicos. O efeito é considerado positivo embora a subida tenha sido ligeira.
“O aumento do número de colocados nas instituições cresceu 0,7% e desse ponto de vista, num primeiro ano que é de experimentação, a medida revelou-se como positiva”, diz à Renascença o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Pedro Dominguinhos.
Já o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) realça o aumento de alunos no interior do país.
“De uma forma geral há um aumento do número de estudantes colocados mas também de estudantes que optaram pelas instituições do interior em primeira opção. Este é um indicador de uma tendência que se poderá dar continuidade e se dermos continuidade também nas políticas públicas”, destaca António Fontainhas.
A primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior público, cujo os dados foram divulgados este domingo, colocou 43.992 novos alunos nas universidades e politécnicos portugueses - menos 922 alunos em relação ao ano passado.
Esta segunda-feira começa a segunda fase do concurso, com 7.290 vagas. As candidaturas podem ser feitas até ao dia 21.