Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

BE quer criar norma para garantir confidencialidade de dadores de gâmetas

03 out, 2018 - 18:47

Deputado Moisés Ferreira adianta ainda que com este projeto o jovem com 16 ou mais anos, se quiser, pode ter acesso à identificação civil do seu dador.

A+ / A-

O Bloco de Esquerda (BE) avança com projeto de lei para garantir o anonimato dos dadores de gâmetas.

O texto propõe uma norma transitória na qual é garantida a confidencialidade do dador de embriões, se essa dádiva tiver ocorrido antes da data do acórdão do Tribunal Constitucional, que em abril chumbou a atual lei.

No projeto, o deputado bloquista Moisés Ferreira propõe ainda que a criança nascida na sequência de procriação medicamente assistida ou de gestação de substituição possa pedir a identidade civil do dador.

“Que se alterem as regras em relação à confidencialidade atualmente existentes e que se garanta que qualquer pessoa nascida em consequência de tratamentos sobre procedimentos de PMA com recurso a dádiva de gâmetas ou embriões e que tenha 16 ou mais anos, se quiser, pode ter acesso à identificação civil do seu dador, indo ao encontro daquilo que foi a pronuncia do Tribunal Constitucional”, disse.

Até ao final da atual legislatura, o Bloco de Esquerda prevê que as alterações à lei da procriação medicamente assistida, mas também de gestação de substituição, possam estar aprovadas.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+