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Câmara explica atraso no SMS de alerta da EMEL. "Sistema demorou a processar o envio"

14 out, 2018 - 17:17 • Inês Rocha

Câmara Municipal de Lisboa usou a base de dados da EMEL para chegar a mais pessoas. O problema? "O sistema demorou a processar o envio de mensagens" e algumas delas chegaram com um dia de atraso.

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Vários cidadãos receberam, esta manhã, com várias horas de atraso, uma mensagem da EMEL a alertar para a passagem da tempestade Leslie.

Fonte da Câmara Municipal de Lisboa esclarece à Renascença que a mensagem foi enviada antes das 18 horas de sábado, mas chegou a alguns cidadãos horas mais tarde, devido ao “sistema utilizado” pela empresa, que “demorou a processar o envio de mensagens, saindo em lotes e com atraso manifesto, saindo alguns durante a manhã de hoje, sendo nesse momento ineficaz”.

A mesma fonte esclarece que a mensagem foi enviada pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa por decisão da Proteção Civil municipal de Lisboa, tendo em conta o “tamanho da base de dados da EMEL, e dada a necessidade de alertar o maior número de pessoas”.

A decisão de enviar a mensagem, como "canal de informação adicional a todos os outros", foi tomada durante uma reunião de todos os serviços municipais envolvidos na proteção da cidade: Proteção Civil, Polícia Municipal e Regimento Sapadores Bombeiros, com a CML e todas as juntas de freguesia de Lisboa.

“Foi aí identificada a necessidade de avisar as pessoas das medidas necessárias para prevenir os efeitos da tempestade, que se previa entrar pela área metropolitana”, explica a assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Lisboa.

Questionada sobre o envio desta mensagem, ao início da tarde, o Comandante Nacional Duarte da Costa tinha recusado qualquer responsabilidade da Proteção Civil.

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