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Taxa de abandono escolar continua elevada em Portugal

16 out, 2018 - 10:10

Em 2017, foi de 12,6%, acima da média europeia e ainda longe da média fixada nos objetivos Europa 2020, de 10%.

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Portugal continua a apresentar uma taxa elevada de abandono escolar precoce (12,6%), a sexta mais alta da União Europeia e longe da meta de 10% para 2020, segundo um relatório divulgado pela Comissão Europeia.

A taxa de abandono escolar precoce em 2017 foi de 12,6%, acima da média europeia (UE 10,6%), uma melhoria face aos 17,4% de 2014 (UE 11,2%), mas ainda longe da média fixada nos objetivos Europa 2020, de 10%.

Segundo o Monitor da Educação e Formação 2018, divulgado esta terça-feira, Portugal "enfrenta um enorme desafio educacional, tendo mais de metade da população adulta frequentado apenas um nível baixo de escolaridade.

Traduzido em números, 52% da população residente entre os 25 e os 64 anos não têm ensino secundário ou superior (UE 22,5%).

No entanto, Bruxelas salienta que tem crescido o número de estudantes no ensino superior, particularmente no setor politécnico, mas as licenciaturas em áreas científicas e matemática estão abaixo da média da UE.

A população portuguesa entre os 30 e os 34 anos com ensino superior chegou, em 2017, aos 33,5% (UE 39,9%), sendo a meta para 2020 de 40%.

Em 2014, o rácio de população com ensino superior era de 31,3% (UE 37,9%).

No que toca ao ensino obrigatório, a proporção de alunos até aos 15 anos que não atingiram os objetivos na leitura era, no ano passado, de 17,2% (UE 19,7%), na matemática de 23,8% (UE 22,2%) e em ciências de 17,4% (UE 20,6%).

A taxa de emprego de licenciados aumentou de 69,4% em 2014 para 80,7%, no ano passado, abaixo das médias da UE: 76% e 80,2%, respetivamente.

Comentários
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  • fanã
    16 out, 2018 aveiro 20:04
    Eu pergunto a todos .................é de admirar ??????????
  • Filipe
    16 out, 2018 évora 15:09
    E cada vez pior , pois as crianças cada vez mais informação tem nas mãos e sabem que os empregos em Portugal são para uma reduzida percentagem já destinados quando nascem . O resto acaba no trabalho mês de experiência ... mês de folga ... mês de experiência ... a sustentar a hotelaria e principalmente o comércio da distribuição em Portugal , o refugo da mão de obra barata tal como em África nos anos 60 o cultivo no campo . Obriguem os patrões a contratos de 10 anos no mínimo e só despedimentos sempre com alçado do Tribunal do Trabalho , já chega de SMS´s ...

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