18 out, 2018 - 11:44 • Ana Rodrigues
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O nome do futuro Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) vai ser conhecido até ao final do dia de sexta-feira. Segundo apurou a Renascença, a escolha está entre duas figuras.
Campos Serafino, atual vice-chefe do Estado-Maior do Exército, e Rui Clero, comandante operacional da GNR são os nomes em destaque.
Contudo, e apesar de o vice-CEME ser o mais consensual entre os militares, fontes contactadas pela Renascença acreditam que não será essa a pessoa escolhida pelo Governo, uma vez que o seu nome surgiu nas escutas ao caso de Tancos.
O sucessor de Rovisco Duarte, que ontem apresentou a demissão, vai ser conhecido depois de o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas se reunir com o ministro da Defesa, que se pronuncia depois de ouvir o Conselho Superior do ramo.
Frederico Rovisco Duarte pediu a demissão na quarta-feira à tarde. O general terá invocado razões pessoais, mas o caso das armas de Tancos estará na origem da decisão, tendo a Renascença apurado junto de fonte próxima do novo ministro da Defesa que Gomes Cravinho desejava a saída do CEME.
O sucessor de Azeredo Lopes pretende começar o seu mandato com a casa arrumada e acredita que, com a substituição do chefe de Estado Maior do Exército, as Forças Armadas deixam de estar sob pressão externa e interna.
Algumas fontes sublinham à Renascença que a forma humilhante como Rovisco Duarte sai do
Exército é bem notória até na nota do site da Presidência da República, que
troca o nome ao ex-chefe do Exército: em vez de Frederico chama-lhe Francisco Rovisco Duarte. A nota foi corrigida ao início da tarde desta quinta-feira.