23 out, 2018 - 13:42
O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira remeteu-se, esta segunda-feira, ao silêncio perante os procuradores do Ministério Público que investigam o caso do aparecimento das armas furtadas em Tancos.
“O meu constituinte usou do direito legal de não prestar declarações, manteve as declarações do primeiro inquérito de arguido detido. Considera que o silencio é a melhor resposta e estamos cientes que tempo se vai encarregar de trazer toda a verdade”, disse aos jornalistas o advogado Rui Baleizão, após uma hora e meia de presença no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
O ex-diretor da PJM, que se encontra em prisão preventiva, foi chamado ao DCIAP, mas decidiu não prestar esclarecimentos aos procuradores, alegando também que não quer “perturbar e contribuir para mais intoxicação daquilo que é a informação que tem vindo a denegrir entidades e instituições”, acrescentou o advogado.