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Azeredo Lopes manifesta "disponibilidade e interesse" em ser ouvido no DCIAP

25 out, 2018 - 14:00

Azeredo Lopes reitera tudo o que afirmou “até à data” sobre o caso de Tancos.

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A Renascença confirmou junto da Procuradoria-Geral da República que o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, "manifestou junto do DCIAP a disponibilidade e interesse em ser ouvido no âmbito do processo" de investigação ao roubo de armas em Tancos e ao posterior aparecimento.

O Ministério Público, no âmbito de qualquer inquérito e das suas competências, fará todas as diligências que considerar necessárias à descoberta da verdade", lê-se, ainda, na resposta ao pedido de esclarecimento apresentado pela Renascença.

O ex-ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, manifestou, esta quinta-feira, ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) “total e completa disponibilidade e interesse” em ser ouvido sobre o caso de Tancos.

“Face às notícias de hoje sobre o chamado `caso de Tancos', contactei o DCIAP, tendo manifestado, “com respeito pleno pela autonomia decisória da PGR [Procuradoria-Geral da República], a minha total e completa disponibilidade e interesse em ser ouvido pela investigação deste caso”, disse José Azeredo Lopes, numa declaração enviada à Lusa.

Na mesma declaração, José Azeredo Lopes acrescenta que reitera tudo o que afirmou “até à data” sobre aquele caso.

Notícia atualizada às 15h00 com resposta da PGR a pedido de esclarecimento da Renascença

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  • António Sousa
    25 out, 2018 LEIRIA 15:13
    Há coisas que não entendo, apesar de pensar que são muito simples. Vejamos: 1. Ainda não se investigou o roubo. Quem roubou? O que roubaram? Qual o interesse do roubo? 2. Leio o tal relatório e acredito que o chefe de gabinete não se tivesse apercebido do que realmente se travava; 3. O relatório foi entregue porque entretanto já o MP e a PJ andavam a investigar o que os ladrões e a PJM estavam a fazer.Não fora isso e, possivelmente, nem relatório existiria; 4. Atá esta altura o MdD não tinha conhecimento do que a PJM andava a fazer. E até aqui ele tem razão em dizer que não tinha conhecimento de nada; 5. Nesta altura já estava tudo em segredo de justiça. Razão pela qual ninguém devia falar sobre o assunto; 6. E, também, não acredito que o PR não tivesse conhecimento do desenvolvimento do assunto. Claro que não sabia quem roubo, a finalidade do roubo e a forma como foram devolvidas as armas. Segredo de justiça; 7. Se isto não é assim, agradecia que me explicassem; 8. Se o MdD se devia ter demitido, penso que sim. Mas por outras razões que não aquelas que saem constantemente na informação. Tal como outros ministros se demitiram porque não tiveram competência para evitar desastres e outras desconfianças.

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