09 nov, 2018 - 11:58
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Chegaram esta semana a Portugal mais 10 migrantes resgatados pelo navio humanitário “Aquarius II”, que atracou em Malta no final do verão. São seis adultos e quatro crianças.
Segundo o comunicado conjunto do ministro da Administração Interna e da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, divulgado esta sexta-feira, os migrantes vieram do Paquistão (duas pessoas), da Líbia (sete) e Argélia (uma).
Foram todos foram entrevistados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no início de outubro e agora acolhidos em território nacional pela Cruz Vermelha Portuguesa, em Chaves e Caldas da Rainha, e pela Associação Peaceful Parallel, em Coimbra.
O acolhimento destas pessoas resulta do compromisso de solidariedade e de cooperação europeia assumido por Portugal em matéria de migrações. Perante a situação de emergência dos migrantes resgatados pelo “Aquarius”, o Governo português manifestou de imediato a disponibilidade para participar solidariamente no processo de acolhimento.
Portugal continua, contudo, a defender uma solução europeia integrada para responder ao desafio dos fluxos de migrantes que procuram chegar à Europa através do Mediterrâneo.
São razões humanitárias que levam Lisboa a acolher, desde logo, parte destes grupos de migrantes, sublinha o comunicado.
Os 10 cidadãos que chegaram esta semana juntam-se, assim, aos 76 que, ao longo do ano, têm sido acolhidos em Portugal na sequência de resgates de navios humanitários.
Em outubro, chegaram 27 pessoas que foram acolhidas pela Câmara Municipal de Lisboa e pela ADFP – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional, em Penela. Em setembro, o município do Fundão recebeu 19 pessoas.
Em julho, 30 migrantes que tinham sido resgatados pelo navio “Lifeline” foram acolhidos pelo Conselho Português para os Refugiados, na Bobadela.