11 nov, 2018 - 16:33
A amaragem no rio Tejo foi a “primeira opção” da tripulação do avião em emergência que acabou por aterrar em segurança em Beja, disse à Renascença o comandante Miguel Silveira, da Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA).
“Ao que sabemos, a primeira opção teria sido uma amaragem no rio Tejo, o que quer dizer que a situação estava gravíssima e os pilotos estavam a tentar perceber se conseguiam pilotar o avião ou não, pelo menos, com algum controlo”, refere Miguel Silveira.
“Nestes casos, a situação evolui e os pilotos conseguem entender a forma de pilotar o avião e o aeroporto de Beja foi uma opção muito boa, porque em uma infraestrutura de apoio em caso de emergência, com uma boa pista e não há muita população à volta do aeroporto”, sublinha.
O Embraer, da Air Astana, conseguiu aterrar em segurança à terceira tentativa, pelas 15h27, disse à Renascença fonte da NAV – Navegação Aérea Nacional.
O aparelho tinha descolado da pista de Alverca, no distrito de Lisboa, com seis tripulantes a bordo. Esteve a fazer manutenção nas oficinas da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal.
Fonte aeronáutica disse à agência Lusa que o avião sofreu uma "falha crítica nos sistemas de navegação e controlo de voo".